O governo apresentou ao Senado terça (5) novo pacote econômico. Composta de três Propostas de Emenda à Constituição – a Emergencial, a de Fundos Públicos e a do Pacto Federativo, a iniciativa arrocha investimentos em saúde e educação, além de agravar a precarização dos serviços públicos.
As Centrais Sindicais reagem. Para tanto, chamam ato unitário contra o pacote de maldades que prejudica a classe trabalhadora e os mais pobres. O protesto será quarta (13), a partir das 9 horas, em frente ao Teatro Municipal, no Centro de SP.
É consenso no sindicalismo que o pacote Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes, da Economia, não traz solução para o desemprego e tampouco gera desenvolvimento. “Pelo contrário, prejudica os mais pobres e mostra que o governo não tem propostas que aqueçam a economia estagnada”, critica Sérgio Nobre, presidente da CUT.
As Centrais também questionam o desemprego, que chega a 12,5 milhões de pessoas. Para Sérgio Nobre, além de não resolver a crise econômica, as PECs agravam a desigualdade. “Há mais de 12 milhões de desempregados e legiões vivem nas ruas. Esse pacote só vai piorar as coisas, pois restringe investimentos em setores essenciais como saúde e educação”, observa.
Diversas categorias fortalecerão o ato, quarta. Entre elas, os metroviários. Coordenador-geral do Sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior alerta que o mesmo pacote de medidas que desgraçou o Chile é o modelo importado pelo ministro Guedes. Altino afirma: “O governo quer promover uma redução drástica nos gastos sociais. Isso jogará o País no caos, como aconteceu no Chile, onde tudo foi privatizado. Devemos seguir o exemplo da população chilena e ir às ruas contra as medidas radicais de Bolsonaro”.
Agenda – Hoje (11), as Centrais, Dieese e Diap se reúnem, a fim de discutir o calendário da campanha contra o pacote. Também será debatida agenda para o primeiro semestre de 2020.
Mais – Sites da CTB, CUT, CSB, Conlutas, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT.
Agência Sindical
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