Sindical

Contra relaxamento, sindicalista dos condutores teme contaminação em massa

Maurício Brinquinho é presidente licenciado do Sincoverg e vereador pelo PT na cidade. Foto: Agência Sindical

O relaxamento da quarentena vai empurrar as pessoas para a contaminação pela Covid-19. Isso ocorrerá em São Paulo e também em Guarulhos. O alerta é de Maurício Brinquinho, presidente licenciado do Sincoverg (Sindicato dos Condutores de Guarulhos) e também vereador pelo Partido dos Trabalhadores na cidade.

Ele falou quarta (10) na live da Agência Sindical, quando mostrou preocupação com a saúde dos empregados no transporte municipal, demais trabalhadores e a população em geral. Maurício Brinquinho cobra os governos: “Agora, é hora do Estado apoiar, proteger e financiar não só os trabalhadores, mas também manter empregos por meio de crédito pra micro e pequenas empresas”.

Categoria – Quanto a manter os postos de trabalho, o sindicalista informa que, ainda no começo da pandemia, o Sincoverg negociou com o empresariado. “Pra garantir a vida e proteger o emprego, superamos as restrições da MP 936, de Bolsonaro, que tirava os Sindicatos das negociações”. Ele conta: “A diferença salarial será coberta pelas empresas. Os afastados, do grupo de risco, não precisam pagar o plano de saúde, com a garantia de que serão atendidos”. Outro ganho é o pagamento de um abono, de R$ 300,00, para março próximo.

Retorno – O dirigente está preocupado com o retorno dia 15, por força de decreto municipal. Hoje, 38% da frota de coletivos está nas ruas, com grande número de trabalhadores em recesso. Esse retorno traz riscos.

Ele diz: “Não tem vacina, nem remédio. A única forma de evitar contaminação é o isolamento social”. O Estado, argumenta, precisa bancar os trabalhadores, especialmente os mais pobres. E informar, massivamente. “O Brasil tem uma grande reserva internacional em dólares. Tem que utilizar parte disso agora, na pandemia”, diz.

Fiscalização – O sindicalista e vereador alerta que o transporte pode ser um meio de contaminação em massa. “É preciso evitar isso, com horários alternados de entrada e saída do emprego, higienização de veículos e terminais e muita informação aos usuários. O motorista e o cobrador não têm o poder de agir como fiscais, nem é certo”, adverte.

 

LIVE – Clique aqui e assista à live na íntegra.

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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