Descontentamento geral no sindicalismo. O novo aumento dos juros pelo Banco Central, agora na marca dos 13,5%, desagrada as entidades de trabalhadores.
Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro), Força Sindical, UGT e CUT se pocionaram contra o recente aumento e as seguidas altas.
O argumento central das entidades é que a Selic nas alturas encarece o pagamento da dívida pública, encarece o crédito, inibe investimentos produtivos e esfria o crescimento da economia.
Gabriel Galípolo, o recém-empossado presidente do Banco Central, era a esperança de certos setores da esquerda – uma espécie de bala de prata contra a mentalidade rentista no Copom.
Para a Contraf, “o BC virou refém do mercado financeiro”. Diz Juvandia Moreira, presidente da Confederação e vice da CUT: “O Banco tem que ser autônomo frente ao mercado financeiro e servir aos interesses do povo”.
Miguel Torres assina a Nota pela Força Sindical. Ele afirma: “O aumento dos juros tende a desestimular o investimento e o consumo. O aumento é mais uma forma de asfixiar os trabalhadores. Sem cortes relevantes, há redução dos investimentos e das chances de crescimento”.
A CUT também é direta em sua Nota contra a nova alta na Selic: “Novo aumento dos juros vai inflar a dívida bruta em R$ 50 bilhões e causar desemprego” E mais: “Consideramos essencial combater o aumento dos preços; apenas parte da elevação dos preços tem a ver com o crescimento da demanda”.
MAIS – Clique aqui e leia a Nota da Contraf e da Força Sindical.
Por Agência Sindical
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