Ficou pra esta quarta (5), na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, a votação do PL 2.830/19, de Styvenson Valentim (Podemos-RN). A rigor, a matéria está nas mãos de Rogério Marinho (PL-RN), que é contrário a se definir contribuição assistencial em assembleia geral, ainda que mediante Acordo ou Convenção Coletiva.
Caso a CCJ aprove a matéria nesta quarta, cabe aos aliados do sindicalismo recorrer a recursos regimentais, com duplo objetivo: retardar a votação da matéria em plenário ou apresentar texto alternativo negociado. Ocorre que, para tanto, precisa-se de um texto pronto, já negociado com Rogério Marinho e outros senadores. Ou, então, a ser definido em curto prazo.
Força – Miguel Torres, presidente da Força Sindical, é um dos sindicalistas mais engajados, no Congresso Nacional, nas tratativas do custeio classista. Ontem (terça), ele falou do Rio Grande do Sul com a Agência Sindical.
A par da tramitação do PL 2.830/19 e consciente da correlação de forças no Senado, ainda assim o líder metalúrgico e forcista mostrava otimismo. “Nos últimos dias vi ganhar corpo a ideia de um acordo negociado”, ele afirma. Miguel se apoia num eventual texto alternativo, negociado entre sindicalismo e senadores, inclusive os do campo conservador.
Pelo que circulava ontem (4) em Brasília, a liderança governista no Senado estava mergulhada em outras demandas de interesse mais urgente. Quando ao setor empresarial, o presidente da CNI, Ricardo Alban, se encontrava no Japão, acompanhando missão do vice-Presidente e ministro Geraldo Alckmin.
Já Paulo Paim (PT-RS), aliado constante do movimento sindical e com trânsito em todos os segmentos ideológicos do Senado, cuida esses dias de problemas relacionados à saúde.
Temer – O custeio sindical foi duramente atingido pela reforma trabalhista de Michel Temer em 2017, que pôs fim à contribuição sindical. Sindicalistas supostamente à esquerda também batiam pesado no sindical getulista. Temer aproveitou a deixa.
Mais – Site do Senado e das Centrais Sindicais.
Por Agência Sindical
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