Miguel Torres e outros sindicalistas centraram esforços, contatos e encontros em Brasília na semana em defesa da indústria nacional. Ele conta: “Participamos de reuniões com o presidente Lula e vários ministros, tivemos agenda com o vice Geraldo Alckmin e também tratamos no STF com o ministro Flavio Dino”.
A agenda com Lula, ministros e sindicalistas foi a pedido da Anfavea, preocupada com a entrada de autos chineses no País. “O regime fiscal atual favorece o carro chinês. Eles têm 80 mil veículos nos portos, pra fazer entrar no País antes de alguma mudança de alíquota”, explica o dirigente.
A ofensiva chinesa é forte no setor de pneus. O forcista foi acompanhado de Márcio Ferreira, presidente da Federação Nacional – Fenabor. Miguel alerta: “É sério o risco de que duas fábricas fechem no Brasil”.
Segundo Miguel Torres, “descontada a tradicional choradeira patronal”, existe a necessidade efetiva de proteger a indústria e os empregos. De acordo com o presidente nacional da Força Sindical, “os empresários do setor automotivo confirmaram a disposição de investir, mas querem segurança”.
Bloco – Para Miguel, a defesa da indústria nacional deve ser feita em bloco, evitando-se pleitos setoriais. Ele diz: “O sindicalismo defende a indústria como fator de desenvolvimento e progresso para todos. Nada de corporativismo, portanto”.
Supremo – Com Flávio Dino, “foram duas horas de reunião, análise da situação nacional e de questões que interessam ao sindicalismo e aos brasileiros, em geral”. As portas estão abertas, ele afirma.
Miguel Torres avalia que essas ações geram acúmulo para o empresariado e o sindicalismo frente ao desafio de preservar a indústria nacional.
MAIS – Sites da Força Sindical e Anfavea.
Por Agência Sindical
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