Dos 116 mil empregos ameaçados pelo fechamento da Ford no Brasil, segundo estima o Dieese, 30% podem ser de comerciários. Ou seja, perto de 35 mil postos de trabalho.
A informação é de Ricardo Patah, presidente do Sindicato da categoria em São Paulo e da UGT. Ele adianta que o Sindicato está mobilizado, visando garantir empregos e também a integralidade dos direitos trabalhistas.
O segmento de revenda ocupa comerciários especializados. “Portanto, lamenta Patah, o corte desses empregos também significará a perda de salários maiores”.
Protesto – Nesta quinta (21), o Sindicato dos Comerciários de SP, com entidades da UGT, protesta na Concessionária Ford Sonnervig, Avenida Ricardo Jafet, Capital. A Central, em outros locais, participa dos atos unitários.
CNTC – A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio publicou Nota contra o fechamento das fábricas em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE). Para a entidade, as demissões, num quadro de pandemia, “agravam as condições de vida dos trabalhadores”.
Segundo a CNTC, o encerramento da Ford afeta concessionárias de veículos e lojas de autopeças, “atingindo comerciários, comerciantes, consumidores e uma gama de fornecedores”. A entidade propõe formação de forças-tarefa, nos âmbitos municipal, estadual e nacional, pra buscar alternativas de se rever ou amenizar os impactos do fim das operações.
Mais informações – Sites do www.comerciarios.org.br e www.cntc.org.br
Por Agência Sindical
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