Teve grande participação a edição do Dia da Luta Operária, 9 de julho. Mesmo com frio e chuva, centenas compareceram ao Sindicato dos Padeiros, Centro de SP, no feriado estadual.
Ricardo Patah, UGT, e Adilson Araújo, CTB, participaram do evento.
O Dia da Luta Operária foi instituído pela lei 16.634/17, do então vereador Antonio Donato, hoje deputado estadual (PT-SP). A premiação chegou à sexta edição.
O ponto alto é a entrega do Troféu José Martínez, jovem operário morto pela repressão durante a greve de 1917, em São Paulo. Troféu é obra do artista Enio Squeff.
Agraciados – Receberam o Troféu a Médica do Trabalho, Maria Maeno, também pesquisadora da Fundacentro, e o metalúrgico, de Osasco, Carlos Clemente, defensor da saúde do trabalhador, da inclusão de pessoas com deficiência e diretor do Espaço Cidadania.
Placas – A Isabel Peres, da Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura. In memoriam, a Clodesmidt Riani, ex-presidente da CNTI e CGT, perseguido na ditadura. Também a Valdir Vicente Barros, torturado na ditadura, ex-diretor da CNTI, ex-presidente dos Metalúrgicos de Niterói e fundador da UGT. E Severino Almeida, líder da greve dos marítimos de 1987, ex-presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante, fundador da CTB.
CMS – Uma das entidades organizadoras é o Centro de Memória Sindical. Sua coordenadora, Carol Ruy, falou à Agência Sindical. Segundo a jornalista e pesquisadora, “a premiação deste ano foi marcadamente sindical, com a presença de várias entidades e grande número de dirigentes”. Ela considera acertado realizar o evento numa entidade de classe.
Para cada edição, forma-se um Grupo de Trabalho, que define nomes dos homenageados e critérios da cerimônia. Segundo Carol Ruy, o Dia da Luta Operária já definiu padrões concretos. Por exemplo, sempre se homenagear um homem e uma mulher. Outro avanço é o apoio crescente das Centrais Sindicais.
MAIS – Sites das Centrais, do Centro de Memória Sindical e gabinete do deputado Donato.
Por Agência Sindical
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