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FORÇA SINDICAL QUER DEFINIR JÁ SALÁRIO MÍNIMO

CENTRAIS - Líderes sindicais defendem política de valorização permanente do mínimo

A reunião dia 18 de janeiro, entre Lula e sindicalistas, foi produtiva, servindo  também pra reforçar o regime democrático duramente atacado por bolsonaristas 10 dias antes. Mas houve um erro ali: não anunciar o novo salário mínimo com aumento real de verdade.

A Força Sindical, alinhada a Lula, foi uma das primeiras a defender o aumento real do salário mínimo como política de Estado. Agora, volta a cobrar esse aumento.

A NOTA:

A Força Sindical declara apoio à aprovação urgente retomada  e da Política de Valorização do Salário Mínimo. Propomos que o valor do salário mínimo em 2023 seja de R$ 1.342,00, considerando a estimativa da inflação de 2022 somado ao PIB de 2021.

A responsabilidade fiscal não pode ser às custas dos trabalhadores e da população menos favorecida,  tampouco dos investimentos necessários para a reconstrução do País.

A Política de Valorização do Salário Mínimo que vigorou entre 2007 a 2019, instituída via negociação do movimento sindical com o governo federal, tem um enorme alcance como política pública, contemplando  milhões de pessoas entre assalariados e outros beneficiários de políticas sociais.

A elevação do piso nacional contribuiu para reduzir as perdas econômicas de categorias de trabalhadores e de aposentados. A política estabeleceu, ao mesmo tempo, regra permanente e previsível, promovendo uma recuperação gradativa.

Por esses motivos, as entidades sindicais defendem o reajuste do salário mínimo em 2023, com aumento real e uma mesa de negociação pra construir uma nova política de valorização permanente do salário para os próximos anos.

A classe trabalhadora conclama os parlamentares a se somarem na justa luta em prol de um País mais justo e igualitário.

Salário mínimo digno é uma forma de diminuir a pobreza no País.

São Paulo, 5 de fevereiro de 2023.

 Miguel Torres – Presidente da Força Sindical

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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