Sindical

Fraudes patronais e paralisia do governo preocupam dirigente da CSB

Alvaro Egea e o jornalista João Franzin, coordenador da Agência Sindical. Foto: Agência Sindical

Na base, aumento nas fraudes pelo patronato. No governo, paralisia ante a Covid-19. Esses são os principais problemas do povo, avalia Alvaro Egea, secretário-geral da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros. Egea falou segunda (29) na live da Agência Sindical, a partir das 16 horas. O dirigente critica: “Impressiona a paralisia diante da pandemia. O governo não se manifesta e tampouco age”.

 

Junto às categorias, os problemas pioram. “Crescem os abusos contra os empregados, que têm medo de perder o emprego. Os Sindicatos apelam ao Ministério Público do Trabalho, um dos poucos que restaram do desmonte neoliberal”, comenta.

 

PRINCIPAIS TRECHOS:

 

CSB – “Nossa Central tem forte inserção no setor de serviços, profissionais liberais e Servidores. Temos também base na indústria, nos rurais, entre outros”.

 

Orientação – “Seguimos a posição unitária das Centrais, a vida em primeiro lugar. Nos setores essenciais, rigoroso respeito aos protocolos. Mas a chave de tudo é a fiscalização. Resta ao trabalhador dois caminhos: denunciar ao Sindicato e buscar os órgãos públicos”.

 

Prefeitura – “Se for organizada, tem comitê de gestão da crise e canal de denúncia. Mas hoje, rigorosamente, temos que nos apoiar no Ministério Público do Trabalho. É uma retaguarda importante no combate à Covid e na defesa dos direitos”.

 

No trabalho – “Estamos vivendo uma segunda reforma trabalhista, contra os trabalhadores e os Sindicatos. Segundo uma dessas medidas provisórias, o trabalhador que contrair Covid no trabalho não será enquadrado em doença profissional. Mas o Supremo decidiu que quem contrair a doença deve receber os benefícios do INSS”.

 

Empresariado – “Não se move por objetivos humanitários. Ainda está dominado por aquela ideologia escravocrata de que faz um bem ao dar emprego. É uma mistura de neoliberalismo com escravidão. E está sendo protegido pelo discurso de Bolsonaro. Todo dia tem medida provisória e decisão do Supremo: fica difícil resistir”.

 

Auxílio Emergencial – “Até dezembro e de R$ 600,00. Esse embate agora vai ser travado com a sociedade e o Parlamento. Levamos até Rodrigo Maia três pleitos: os R$ 600,00; crédito a pequenas empresas; e reativação do sistema público de emprego. Também pedimos verbas ao SUS, à agricultura familiar e retomada de obras públicas”.

 

Situação dos trabalhadores – “Tenho ido a portas de fábrica. Há desespero, temor de perder o emprego. Mas se o Sindicato estiver presente, o trabalhador corresponde. Nunca se praticou tanta fraude com o apoio do governo e mesmo do STF”.

 

Live – Clique aqui e assista à entrevista na íntegra.

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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