Os frentistas firmaram um protocolo nacional de proteção aos trabalhadores em postos de combustíveis durante a pandemia. Além das entidades sindicais e do patronato, o Pacto Emergencial teve apoio do Ministério Público do Trabalho.
Luiz Arraes, que preside a Federação da categoria no Estado de SP, explicou sexta (10), em live da Agência Sindical, a aplicabilidade da iniciativa. Ele diz: “Nosso serviço é essencial. Nós que abastecemos as ambulâncias e as motos dos entregadores, pra que o País não pare”.
PRINCIPAIS TRECHOS:
Bolsonaro – “No enfrentamento da Covid-19, dou nota bem zero ao presidente. Ele deveria coordenar as ações nacionais, mas só cria atrito. A pior figura nessa pandemia é o presidente”.
Frentistas – “Estamos na linha de frente. Abastecemos motos, ônibus, caminhões e ambulâncias. É muito importante esse Pacto, não só na hora de abastecer, mas pra evitar a propagação da doença entre os trabalhadores e os clientes”.
Pacto – “Reforçamos no Pacto a questão das empresas fornecerem os EPIs. Nas lojas de conveniência e nos postos, estamos fazendo o controle de clientes, limpeza nas bombas, máquinas de cartão e demais instalações”.
Efeito – “O Pacto já mostra efeitos. Você vê que nos postos estão sendo entregues EPIs aos trabalhadores. Estamos fazendo também campanha de conscientização da categoria. Começou no Sindicato de Osasco, com uma cartilha”.
Saúde – “Trabalhador que apresentar sintomas de Covid-19 deve ser imediatamente afastado. Caso dê positivo, a empresa precisa testar todos funcionários. Se todos estiverem infectados, o posto fecha. Testes são custeados pela empresa”.
Dimensão – “Há 7.500 empresas e 100 mil trabalhadores no Estado. No Brasil, somos 500 mil”.
Equipamentos – “Luvas, máscaras, álcool gel, água e sabão a todos e placas de acrílico pra proteção nos caixas. Além disso, há ambientes que precisam ser descontaminados”.
Divulgação – “Temos uma revista, aberta pra quem quiser reproduzir. E cada entidade deve fazer a comunicação com sua base”.
Conveniência – “As lojas seguem leis municipais. Alguns permitem delivery, outros deixam entrar um cliente por vez. O problema são os postos de estrada, que precisam alimentar os caminhoneiros. O governo liberou e permitiu que se forneçam marmitex ao caminhoneiro”.
Brasília – “Pedimos que as Normas Regulamentadoras não sejam modificadas. Foi feito acordo com o governo. Anunciaram que até dezembro a vacina pra Covid será aplicada. As primeiras doses serão pro pessoal linha de frente. Queremos o frentista entre nessa primeira leva, por ser categoria linha de frente. E pedimos também mais rigor quanto à lavagem de dinheiro e quadrilhas organizadas comandando postos”.
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Agência Sindical
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