Encerrada, com avanços, a campanha salarial dos frentistas do Estado de São Paulo. Data-base, 1º de março. Categoria é composta por cerca de 100 mil trabalhadores.
A Agência Sindical ouviu Luiz Arraes, dirigente em Osasco e presidente da Federação da categoria no Estado de São Paulo – Fepospetro-SP.
Salário – Reajuste de 6,85% ante um INPC de 4,87%. Portanto, ganho real de quase 2%.
Piso do frentista – Sobe para R$ 1.870,00. Mais 30% de Adicional de Periculosidade. Ou seja, um total de R$ 2.431,00.
Piso do caixa e do gerente – Para o caixa, adicional de 20%. Quanto ao gerente, são dois Pisos da categoria.
Tíquete-refeição – Aumentou em 7,27%. Benefício chega a R$ 29,50. São 26 tíquetes no mês, o que dá R$ 767,00.
Cesta 30 quilos – R$ 300,00. É fornecida em gêneros. Tudo de primeira, arroz tipo 1 etc. Custa por volta de R$ 300,00. Entre até o 15º dia útil do mês.
Vale-transporte – A lei autoriza descontar até 6% do salário. Com os frentistas do Estado de São Paulo, o desconto máximo é de 1%. Tem empresa que nem desconto faz.
Razões – a) Um governo federal aliado dos trabalhadores, que pensa na distribuição de renda; b) A política de aumento real pro salário mínimo, que empurra pra cima os Pisos das categorias; c) Necessidade de empregados. Tem rede de posto precisando contratar 150 trabalhadores; d) A união dos 18 Sindicatos com a Federação.
Estadual – “Do Pontal do Parapanema a um posto na região chic dos Jardins, o Piso é único e os adicionais são os mesmos. Mulher: Pisos e adicionais são iguais para homens e mulheres”.
Crise? – Luiz Arraes contesta a narrativa de crise. Ele conta: “Fui fazer compras no Carrefour hoje cedo e tinha uma fila de gente nos caixas. Gasolina hoje varia em torno de R$ 5,40. Na época do Bolsonaro, era R$ 7,00. No Acre, chegou a R$ 11,00”.
MAIS – Sites da Fepospetro-SP e da Fenepospetro.
Por Agência Sindical
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