As entidades de frentistas consumiram boa parte de 2021 na defesa dos empregos. Após mobilização nacional, conseguiram derrotar Emenda de Kim Kataguiri (DEM-SP) e evitar votação do Projeto do deputado Vinícius Poit (Novo-SP).
As iniciativas, que visavam impor o selfie-service nos postos, desempregariam mais de 400 mil trabalhadores.
Agora, os ataques ocorrem triplamente, por Projeto de um senador do Paraná, Oriovisto Guimarães, Podemos, e de dois deputados, Adriana Ventura (Novo-SP) e Carlos Chiodini (MDB-SC), por Medida Provisória.
Emprego – Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Federação Nacional da categoria – Fenepospetro – critica: “Todas as iniciativas geram desemprego e desorganizam nosso mercado de trabalho. São inaceitáveis”.
O dirigente lamenta a falta de diálogo. “As iniciativas do ano passado nasceram nos gabinetes fechados de Brasília. Não houve diálogo com a categoria. Agora, o método se repete”. Ele questiona: “Se querem legislar sobre nossa profissão, por que não conversam com a gente? Nós aceitamos dialogar”.
Reação – Entidades de frentistas de todo o Brasil organizam a resistência. Eusébio afirma: “Defender o emprego é dever sindical. Mais que isso, é um ato patriótico”.
O PL do senador abre espaço para as bombas de autosserviço, proibidas pela Lei 9.956/2000. E mais: ao alterar escalas de trabalho e mudar dias de funcionamento de postos, vai gerar desemprego. “Pelo menos 15% dos empregos serão cortados”, alerta o presidente da Confederação Nacional. A categoria emprega cerca de 500 mil em todo o País.
MAIS – Acesse os sites da Fenepospetro, Fepospetro-SP e Agência Sindical.
Por Agência Sindical
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