O Fórum Sindical dos Trabalhadores vai se reunir terça (12), às 9 horas, na sede da CNTEEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura), em Brasília. O encontro definirá estratégias de enfrentamento da reforma da Previdência, ameaça de extinção da Justiça do Trabalho, esquartejamento do Ministério do Trabalho, entre outras deliberações.
O coordenador do FST, professor Oswaldo Augusto de Barros, conversou com a Agência Sindical. Ele explicou que o encontro também vai estabelecer um cronograma de contatos, que buscará abrir diálogo com os Poderes.
“Nós solicitaremos audiências com o Executivo, Legislativo e o Judiciário. Queremos entregar um documento que as Confederações elaboram desde o final do ano passado. Nosso objetivo é debater uma agenda que propicie a retomada do crescimento, geração de empregos e valorização do trabalho”, conta.
O documento das Confederações deve ter uma apresentação inicial única e textos distintos, com o relato das lutas, conquistas e também das reivindicações das categorias representadas. “Nosso documento não é ideológico ou partidário. O que se pretende é estabelecer diálogo com o governo, Senado e Câmara, mostrando quem somos de fato”, aponta Oswaldo.
Sobre os outros itens da pauta, o coordenador do Fórum diz: “A reforma da Previdência, a extinção do Ministério do Trabalho e a questão da Justiça trabalhista estão na ordem do dia. Estamos aqui pra colaborar naquilo que for trazer benefício aos trabalhadores e ao País. Mas deixando claro que não aceitaremos a retirada de direitos e o desmonte da organização sindical”.
Vídeo – O professor Oswaldo Augusto de Barros esteve na Agência Sindical dias atrás, para gravar uma participação no quadro Vídeo da Semana. A entrevista será divulgada nesta semana no site e em nosso canal do YouTube.
CNTA – A Agência também ouviu Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins. O dirigente defendeu a organização de um amplo movimento, “capaz de chamar as representações sociais para um grande manifesto em defesa da Justiça do Trabalho e a volta do Ministério criado por Getúlio Vargas e que tantos serviços prestou ao Brasil”.
Agência Sindical
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