A menos de uma semana da Greve Geral sexta, dia 14, crescem as adesões e o movimento ganha corpo. As bandeiras da classe trabalhadora são: combate à reforma da Previdência de Bolsonaro, retomada do crescimento da economia, mais empregos e garantia de verbas à Educação.
Transportes – Setor vital para o êxito da paralisação, os trabalhadores em transportes vão cruzar os braços. Deliberação foi tomada em plenária nacional, dia 5, em Brasília.
Quinta (6), foi a vez dos Metroviários de São Paulo. Assembleia aprovou Greve Geral. Wagner Fajardo, coordenador do Sindicato, afirma: “A decisão reforça a determinação da categoria. O movimento será forte, com paralisação de 24 horas, a partir da zero hora da sexta. Vamos também pressionar os parlamentares contra a aprovação da reforma, que significa o fim das aposentadorias”. Quinta (13), nova assembleia debaterá a parte prática da greve.
Petroleiros – O Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de SP convoca paralisação a partir da zero hora do dia 14. “Vamos deslocar diretores para as bases e para as refinarias a fim de coordenar a greve. Também vamos mobilizar os terceirizados. A partir das 14 horas, haverá ato no vão livre do Masp, na avenida Paulista”, afirma Luiz Grubba, coordenador regional. Também a Federação Única dos Petroleiros (FUP) está engajada rumo à paralisação nacional.
Guarulhos – Diretores do Sincomerciários visitam os locais de trabalho e explicam os motivos da paralisação. “Convocamos nos shoppings, grandes lojas e supermercados. Estamos distribuindo jornal pra conscientizar as pessoas da importância do protesto”, explica Walter dos Santos, presidente do Sindicato. Ainda na segunda maior cidade paulista, metalúrgicos, servidores municipais e condutores também cruzarão os braços.
Professores – A Federação dos Professores do Estado de SP mobiliza os 120 mil profissionais no setor. Celso Napolitano, presidente da Federação, adianta: “Produzimos boletins e cartazes. Estamos distribuindo nas escolas desde a semana passada, destacando a importância de defender a aposentadoria e a Educação”. O Sindicato dos Professores (Sinpro-SP), que representa trabalhadores do setor privado, intensifica visitas às escolas. A diretora Silvia Barbára comenta: “Estamos também massificando pelas redes sociais. Dia 14 de junho será grande”.
Portuários – A Federação Nacional dos Portuários (Fenccovib) lançou convocatória esta semana às entidades pela adesão à Greve. “Os portuários estão aderindo ao movimento em protesto às reformas previdenciárias e ao desmonte do setor público, além de pautas específicas da categoria, como o combate à privatização dos portos”, diz Mário Teixeira, presidente da Federação.
Metalúrgicos – Em contato com a Agência Sindical, Miguel Torres, presidente do Sindicato da Capital, informa: “Segunda-feira, às 4h30, já estaremos em portas de fábrica. Será assim até a Greve Geral”.
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Agência Sindical
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