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Greve de fome dos educadores do Paraná completa uma semana. Governo silencia

Profissionais acampados em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo, desde quinta (19). Foto: Agência Sindical

Completou uma semana a greve de fome dos profissionais da educação do Paraná, sem negociação por parte do Governo do Estado.

 

O movimento reivindica a revogação do Edital 47/2020, que estabelece prova de Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação de 4 mil funcionários tercerizados. O formato de seleção prevê uma prova escrita como critério. O modelo revoltou os profissionais.

 

“Com a expectativa de mais de 47 mil inscritos, o processo presencial colocará em risco a vida desses profissionais, aumentando o risco de contágio da Covid-19”, alerta o professor Hermes Silva Leão, presidente da APP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná.

 

Resistência – Os educadores estão acampados em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, desde a quinta (19). Pessoas do grupo de risco (hipertensos, diabéticos e outras comorbidades) foram dispensadas para que pudessem cuidar de suas condições. Equipes médicas e voluntários se revezam para auxiliar no que é necessário.

 

Além da revogação do edital e da prova, a categoria reivindica a renovação dos contratos de professores e funcionários de escola contratados de forma temporária, o pagamento do salário mínimo regional e de promoções e progressões, concurso público para suprir o déficit de educadores.

 

Descaso – Os profissionais pedem também a demissão do empresário Renato Feder, secretário de Educação. O professor Hermes reafirma o propósito de seguir lutando pela educação pública e pela vida. Ele afirma: “Diante dos mais de 170 mil mortos pela Covid no Brasil, precisamos intensificar a denúncia ao método de gestão do governador Ratinho Jr. (PSD) e do secretário estadual de Educação, Renato Feder. Não vamos esmorecer”.

 

Mais – Acesse o site do APP Sindicato.

Por Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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