Metroviários de Belo Horizonte (MG) estão em greve desde 14 de fevereiro. A paralisação é motivada pela privatização do sistema e ameaça de demissão de 1,6 mil funcionários.
O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários do Estado e a Federação Nacional dos Metroferroviários promovem manifestação em Brasília. Reivindicam reunião com o presidente Lula que, em campanha, declarou ser contra a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
Alda dos Santos, presidente do Sindicato e da Fenametro, cobra garantia de emprego. “A intenção é que o governo federal dê uma solução. Fizemos concurso público e entramos pela porta da frente; por isso, nosso pleito é abertura da mesa de negociação”, afirma.
Privatização – O Metrô de BH foi arrematado, em dezembro, por R$ 25.755.111, pela empresa paulista Comporte Participações. Assinatura do contrato, prevista para 2 de março.
Defesa – Os metroviários pedem que Lula não assine o contrato de concessão. Nesta quarta (1º), nova assembleia deve decidir os rumos do movimento.
Por solicitação da CBTU, o Tribunal Regional do Trabalho de Minas determinou bloqueio total das contas do Sindicato. A Justiça estipulou ainda frota mínima de 70% e equipe de segurança em 100% das jornadas. Multa diária por descumprimento, de R$ 100 mil, e elevada para R$ 150 mil entre os dias 17 e 22 de fevereiro por ser Carnaval, quando os deslocamentos cresceram. A CBTU pediu à Justiça multa diária para R$ 1 milhão.
Mais – Acesse o site do SindiMetro-MG
Por Agência Sindical
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