Sindical

Greve Geral vai mostrar força e atingir reformas neoliberais

Trabalhadores na Mercedes Benz aprovam paralisação, em São Bernardo do Campo, Estado de SP. Foto: Agência Sindical

Hoje (14), a classe trabalhadora brasileira, sob orientação das direções sindicais, para e protesta. O tema principal é conter os ataques da PEC 06/2019, que corta direitos de segurados, lesa inativos e prejudica até as idosas pensionistas.
É a primeira contestação maciça e classista ao projeto neoliberal radical do presidente Bolsonaro e seu braço direito, o ministro Paulo Guedes, da Economia.
A Greve encontra o governo em processo de desgaste e com seu principal fiador – no campo da moral e do moralismo – sob suspeita de ilegalidades: Sérgio Moro, ministro da Justiça.

 

Haverá atos em todas as Capitais e, estima-se, em mais 200 cidades pelo País. Clique aqui  e veja a relação parcial.

 

São Paulo – As Centrais irão se reunir, às 11 horas, na porta do INSS, Viaduto Santa Ifigênia, Centro de SP. “A reforma da Previdência não combate desigualdades, tampouco privilégios. A proposta do Bolsonaro prejudica os mais pobres. O governo quer que você contribua mais e receba um benefício menor”, critica Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

 

IndústriAll – Segundo Mônica Veloso, dirigente metalúrgica e co-presidente do Comitê Mundial de Mulheres da IndustriALL Global Union – Sindicato internacional de trabalhadores da indústria, a entidade apoia totalmente a Greve Geral. “Além da IndustriALL, diversos Sindicatos internacionais estão divulgando notas de apoio à Greve. A mobilização ganhou solidariedade mundial”, destaca Mônica.

 

Bancários – A paralisação no setor deve ser de mais de 90%, estima a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira Leite. “Vai ter uma adesão forte, sobretudo nas capitais”, ela afirma.
Aeroportos – A Greve deve afetar a movimentação nos aeroportos. Isso porque, mesmo sem aderir como categoria, os aeroviários, que cuidam de serviços em solo, planejam ações no Rio, São Paulo, Brasília e Salvador. “Na aviação, há uma ampla cadeia de serviços. Os voos não vão sair no horário”, diz Selma Balbino, diretora do Sindicato Nacional dos Aeroviários.
Petroleiros – Os trabalhadores do Sistema Petrobras fazem paralisações de até 24 horas em todas as unidades. “Vamos responder ao ataque aos trabalhadores e às organizações sindicais”, afirma o coordenador da FUP (Federação Única), José Maria Rangel.
Osasco – Dia será marcado por manifestação no Largo de Osasco, às 9 horas, organizada pelo movimento sindical da região. “Os trabalhadores e a população precisam conhecer melhor os estragos dessa reforma. Essa luta é de todos!”, ressalta Jorge Nazareno, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região. Em Guarulhos, também, na Grande SP, o transporte público vai parar. Muitas fábricas e lojas devem suspender as atividades. Os Servidores municipais participarão de ato público, à tarde, no Centro da cidade.
ABC – Região de forte tradição sindical, o ABC deve ter forte participação na Greve Geral. Categorias como metalúrgicos e condutores estão fortemente engajadas. A Linha 10, da Companhia de Trens (CPTM), também para. O Diário do Grande ABC estima que mais de 100 mil participarão do movimento.

Curitiba – Concentração às 11 horas, em frente ao Centro Cívico; e às 14 horas, na Praça Santos Andrade. Atos marcados em Maringá e Ponta Grossa.

 

Magri e Lupi – Os dois ex-ministros do Trabalho manifestaram à Agência apoio à paralisação nacional desta sexta, 14. Acompanhe no site da Agência Sindical.

 

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

Adicionar comentário

Clique aqui para comentar

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade