Desde que anunciado como da equipe do Trabalho, no GT de transição do governo, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores e dos Comerciários da Capital paulista, tem afirmado que o papel principal é de recriar o Ministério do Trabalho.
Segundo o ugetista, é pleito das Centrais e de todo o movimento sindical a recriação da Pasta. “Até porque seu desmonte facilitou a ampliação dos abusos, inclusive com crescimento do trabalho análogo à escravidão”, alerta Patah.
O dirigente conta que, por ser o tempo muito curto, o foco principal do GT é coletar dados do Ministério, que nos primeiros dois anos de governo Bolsonaro atuava como Secretaria Especial, dentro do Ministério da Economia, para apontar um diagnóstico completo.
“Desse diagnóstico, definiremos a estratégia de quem vai se envolver de fato no Ministério do Trabalho”, afirma Ricardo Patah. “Mas o mais importante nesse momento é ter ciência de como se encontra a Pasta”, comenta.
Desejo – “Queremos o Ministério como era na época dos primeiros governos de Lula, com pujança, forte atuação na defesa do trabalhador, qualificação, capacitação profissional e corpo técnico adequado de Servidores”, ressalta o líder ugetista.
Equipe – Para o presidente da UGT, a equipe do Trabalho dispõe de membros capazes de realizar um diagnóstico profundo. “Porque temos os sindicalistas, mas também a participação de pessoas qualificadas, como Fausto Augusto Junior, diretor-técnico do Dieese, e Clemente Ganz Lúcio, que também já ocupou a direção técnica da entidade”, conclui Ricardo Patah.
MAIS – Site das Centrais Sindicais.
Por Agência Sindical
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