Ricardo Paoletti é jornalista, 44 anos de profissão. Integrou a Oboré, empresa pioneira da imprensa sindical, e tem antiga vinculação com o sindicalismo e a imprensa dos trabalhadores.
Atualmente, coordena a Comunicação da Fepesp – Federação dos Professores do Estado de São Paulo -, que representa os educadores das entidades particulares, bem como os do Sistema S (Senai, Senac, Sesi, entre outros).
À Agência Sindical, Paoletti conta sua experiência profissional, quando morou nos Estados Unidos e conheceu o pluralismo local. Ele diz: “Em 1989 morei em Nova York, onde me sindicalizei. Trabalhei como técnico da Companhia Telefônica numa cidade chamada Buffalo. Comecei em junho e em agosto estourou greve de quatro meses”.
O jornalista relata que a greve foi vitoriosa. Os 30 mil funcionários conseguiram manter o plano de saúde. “Mas, com o tempo, a empresa sofreu fusões, o que ajudou a enfraquecer a atuação sindical”, afirma.
Segundo Paoletti, o sistema de pluralidade nos EUA minou os Sindicatos. Ele comenta: “Quando a organização é por empresa, há uma pulverização da ação sindical. Sem falar que pluralismo coloca o patrão numa situação confortável, de barganha com o trabalhador. Ele pode pressionar. Você prefere ser sindicalizado ou estar empregado?”
Texto publicado em vários veículos retrata essa experiência. Pela força e veracidade do relato, a Agência Sindical divulga o artigo, com autorização do autor.
Vídeo – Paoletti foi entrevistado no Vídeo da Semana, da Agência Sindical.
Razões – A Agência defende a unicidade. Depoimentos como o de Ricardo Paoletti mostram quem ganha com a pluralidade. O jornalista João Franzin alerta: “Bolsonaro quer impor esse padrão ao sindicalismo brasileiro, misturado com o modelo chileno, que é ainda pior”.
Leia – Clique aqui e acesse o texto de Ricardo Paoletti na íntegra.
Agência Sindical
Adicionar comentário