Até 1986, pouco se sabia da história do 1º de Maio – Dia Internacional do Trabalhador. Mas a data era comemorada de várias formas, a fim de reforçar o papel dos trabalhadores, expor reivindicações e valorizar a ação sindical. Na origem de tudo, a redução da jornada.
No Brasil, o resgate da história do Dia Internacional do Trabalhador se deu com a publicação de um livro – “1º de Maio – Cem anos de luta – 1886/1986”. O historiador José Luiz Del Roio é o autor da obra, organizada pelo Centro de Memória Sindical e editada pela Cortez/Oboré.
Devido a perseguições, especialmente na ditadura, muito material se encontrava fora do País. Por isso, o Centro de Memória se uniu ao Archivio Storico Del Movimento Operario Brasiliano e à Fundação Feltrinelli, na Itália, para resgate de documentos e da própria história. O Archivio (Asmob) foi fundado em Milão, por Del Roio, em 1977.
Imagens – Além de contar a história, marcar referências – como os Mártires de Chicago, em 1886, que pleiteavam jornada de 8 horas diárias, o livro dos 100 anos traz valoroso conteúdo de fotos e ilustrações alusivas às lutas dos trabalhadores e ao próprio 1º de Maio.
A primeira comemoração do 1º de Maio, no Brasil ocorreu em Santos, em 1895. O Dia do Trabalhador está basicamente ligado às lutas por redução de jornada. A página 57 traz a deliberação dos pioneiros e o programa sintético: “Nenhum operário deve trabalhar mais de oito horas por dia. Oito horas de trabalho! Oito horas de repouso! Oito horas de educação!”.
Reedição – Em 2016, CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central e CSB, apoiadas por Sindicatos, Federações e Confederações, lançaram nova versão do livro do 1º de Maio – “Sua origem, seu significado, suas lutas”, reescrito pelo historiador e ex-senador ítalo-brasileiro José Luiz Del Roio.
MAIS – A Agência Sindical cobriu o lançamento da segunda edição. Clique aqui e assista.
Por Agência Sindical
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