Objetivo da iniciativa é auxiliar o poder público em questões como distribuição, aplicação e para trazer insumos ao Brasil para a vacina da covid-19
“O nosso objetivo é vacinar todos os Brasileiros até setembro deste ano. A gente não discute política, não procura culpado. A gente discute, sim, como levar a vacina até todas as pessoas do nosso país. Queremos ajudar a garantir que as vacinas cheguem a qualquer ponto do país, superando todo e qualquer obstáculo”, publicou a empresária em seu perfil no Instagram. O logotipo da campanha, desenvolvida por Nizan Guanaes.
A iniciativa surge algumas semanas após notícias sobre um grupo de empresários que se organizaria para comprar vacinas para seus funcionários e doar uma parte delas ao SUS. Diferente daquele movimento, o objetivo desta iniciativa é resolver os entraves da vacinação pública, apoiando o Sistema Único de Saúde.
O movimento planeja várias frentes, como facilitar a aquisição e produção de insumos, como seringas e agulhas, e ajudar na fabricação dos imunizantes, com o auxílio na logística e solução de problemas da Fiocruz e do Instituto Butantan.
“Queremos usar nossa experiência, nossa força, para ajudar a destravar os problemas. Por exemplo, coisas que pelo rito normal demoraria um mês, queremos solucionar em 15 dias”, afirmou Marisa Cesar, CEO do Grupo Mulheres do Brasil.
O ponto mais visível da atuação, contudo, será uma campanha publicitária em prol da vacina, que será veiculada em todo o país, em parceria com redes de TV. A ideia é reduzir a resistência à vacina, em um primeiro momento, e depois dar esclarecimentos práticos de como tomar o imunizante.
“Tem muita gente jogando contra, muitas pessoas com resistência à vacina, precisamos esclarecer isso”, afirmou Cesar.
Durante a semana haverá a apresentação formal do grupo, com as ações e medidas que serão tomadas. Algumas entidades, como a Federação Nacional de Bancos (Febraban) devem apoiar a iniciativa.
Economistas afirmam que a vacinação é fundamental para a retomada da economia, além da questão sanitária. O Itaú Unibanco, por exemplo, informou na semana passada que se o ritmo de vacinação for lento, o crescimento do PIB neste ano será metade do previsto.
Por Da Redação, com Agência O Globo
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