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Marco do saneamento e demissões na Embraer preocupam Engenheiros

Murilo Pinheiro preside a Federação Nacional dos Engenheiros e o Sindicato do Estado de SP. Foto: Agência Sindical

engenharia nacional sofre com a falta de políticas públicas e as obras paradas. Também vê o emprego da categoria perder força no mercado. O Sindicato da categoria (Seesp-SP) e a Federação Nacional dos Engenheiros buscam saídas, mas se ressentem da falta de diálogo com os governantes.

Na sexta, a Agência Sindical exibiu live com Murilo Pinheiro. Ele preside o Sindicato da categoria no Estado de São Paulo e também a Federação Nacional – FNE. João Franzin, jornalista da Agência, comenta: “Em que pesem os problemas de áudio, decidimos selecionar as principais falas do Murilo, que é um dirigente muito preparado. Mesmo porque a Engenharia é uma das forças capazes de ajudar o Brasil sair do atoleiro”.

TRECHOS PRINCIPAIS:

 

Protocolos – Os engenheiros, como um todo, estão na quarentena, exceto aqueles que estão vivendo situação real de emergência. Nos colocamos à disposição dos trabalhadores e do governo pra ajudar a população.

 

Retomada – A Prefeitura de SP assinou protocolo conosco. A Engenharia tem que participar de absolutamente tudo. Mas vimos que os governos não pararam de torpedear os Sindicatos. O exemplo de providências deveria vir do governo.

 

Embraer – Os Planos de Demissão Voluntária precisam apresentar proposta que o profissional considere razoável pra sair e se manter durante um tempo. Na verdade, Sindicatos não discutem PDV, porque é demissão; nós discutimos contratação. No caso de outras empresas, normalmente se apresentam diversos fatores ou vantages adicionais.

 

Demissão – Discutíamos redução de horas trabalhadas com salário reduzido e também home office. De repente, a empresa parou e disse que queria discutir um PDV. Mas coloca apenas adicional de 10% de um salário por ano trabalhado. Ou seja, na prática, é demissão pura e simples.

 

Valorização – A Embraer é a primeira quando se trata de fabricante de aviões até 100 lugares no mundo. É uma empresa que o Brasil precisa e deve preservar. Estava sendo comprada pela Boeing, mas a compradora desistiu.

 

Aporte – Mandamos carta do governo pleiteando aporte de recursos. O BNDES informou que ia aportar o dinheiro necessário. Todos sofreram com a pandemia, mas é fundamental que tenhamos a consciência de como fazer de forma séria. São cinco mil engenheiros. Nossa preocupação é muito grande. O Sindicato participa e discute diariamente.

 

Saneamento – O novo Marco Regulatório foi aprovado. Brigamos muito contra isso. Discutimos, participamos, fomos a Brasília, falamos com parlamentares. Nós temos a Sabesp, a maior empresa de saneamento da América Latina. Mas as empresas que comprarem o saneamento, obviamente, vão dar prioridade àquelas cidades com possibilidade de lucro maior. O povo, que é mal atendido, vai ficar cada vez pior.

indústria médica – Esse tema foi motivo de pauta nossa junto ao governo federal. Mostramos que muitas das empresas hoje ociosas poderiam fabricar respiradores e insumos necessários à saúde, dando uma contribuição muito importante o cidadão e o País.

 

Mais – Acesse o site do Seesp e da FNE.

 

LIVE – Clique aqui e assista à entrevista.

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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