Vitoriosa a greve na Renault, em São José dos Pinhais (PR). Durou 16 dias. A contraproposta da empresa foi aprovada na manhã desta segunda (23), em assembleia na porta da fábrica, conduzida pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.
A assembleia aprovou o reajuste salarial na data-base, 1º de setembro, com INPC integral mais 1,5% de ganho real, além de acordo de flexibilidade e competitividade pra 2022 e 2023, que contempla a Participação nos Lucros e/ou Resultados, vale-mercado e outros itens.
Segundo o presidente do Sindicato, Sérgio Butka, a empresa teve bom senso em atender às reivindicações. “Avançamos na PLR, que volta a patamares anteriores a 2020. Em 2019, tivemos Participação de R$ 27.000,00. Neste ano, com volume baixo de produção, estão garantidos R$ 22.500,00 e R$ 23.000,00 pra 2023”, explica Butka.
O dirigente também ressalta a melhoria no vale-mercado. “Estamos começando a recuperar as perdas dos últimos dois anos. E temos um grande avanço no vale-mercado, que passa de R$ 600,00 pra R$ 1.000,00 a partir de junho”, explica.
O acordo com a Renault beneficiará cinco mil trabalhadores. “O Brasil vive uma grave crise econômica. A inflação sobe todos os meses. Assim, o trabalhador perde um salário por ano pra inflação. Por isso, a garantia do INPC e o aumento real são extremamente importantes. Ganham os trabalhadores e ganha a empresa”, avalia.
IndustriAll – Na frente internacional de negociações, atuou o IndustriAll, entidade que congrega Sindicatos do segmento industrial e tem representação no Brasil.
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Por Agência Sindical
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