Os trabalhadores da indústria MWM aplaudiram ato do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi em defesa do meio ambiente e contra as queimadas na Região Amazônica. A manifestação, segunda, 26, na Zona Sul paulistana, também denunciou o desmonte do governo Bolsonaro nos instrumentos estatais de fiscalização e combate aos incêndios criminosos.
Miguel Torres, presidente do Sindicato e da Força Sindical, afirma: “A empresa foi escolhida por ter uma organização sindical interna bem articulada e empregar mais de mil funcionários”. Segundo o dirigente, “nem houve tempo de conversar antes com os trabalhadores; tratamos com a comissão de fábrica e fizemos o ato”.
Amazônia – O ato metalúrgico se soma a inúmeras ações pelo País, e Exterior, contra a destruição de largas faixas da floresta Amazônica. Segundo João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força, “a Central tem a defesa do meio ambiente em pauta faz tempo”.
Ele conta que, nos anos de 1990, “a Força organizou a EcoSindical e teve participação ativa na Eco92, no Rio”. Para Juruna, a questão ambiental já é “exigência dos acordos comerciais entre Nações”. Discutir questões ambientais não é elitismo: “Meio ambiente é saneamento básico, condições de trabalho, de moradia para os mais pobres, que muitas vezes precisam viver em locais contaminados”, diz o sindicalista.
Outros – Haverá manifestações em outros locais, em defesa do meio ambiente e da Amazônia.
Guarulhos – Outra entidade que cuida do meio ambiente é o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos. O Clube de Campo do Sindicato tem sete alqueires, com mais da metade ocupada por mata intacta. José Pereira dos Santos, presidente, comenta: “A mata precisa ser cuidada e preservada, inclusive de invasores. Custa ao Sindicato manter a mata. Mas é nossa contribuição ao meio ambiente e à qualidade de vida das gerações futuras”.
Informações: www.fsindical.org.br – www.metalurgicos.org.br e www.metalúrgico.org.br
Agência Sindical
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