Fundado em 1983, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar tem novo presidente. Presidenta, pois passa a ser dirigido por Maria das Graças Costa, em lugar Celso Napolitano. Ela é Servidora Municipal, no Estado do Ceará; ele, professor na Fundação Getúlio Vargas, SP. A eleição ocorreu em outubro. Graça, dirigente nacional da CUT, era vice do Diap.
A Agência Sindical ouviu Celso Napolitano. Leia os principais trechos.
História – “O Diap nasceu na efervescência pró-Constituinte, pra atuar na Assembleia Constituinte e teve uma grande atuação”.
Eleições – “Publicamos o livreto Quem é quem na Constituinte. Depois, o Quem foi quem na Constituinte, que revelou os votos nos temas de interesse dos trabalhadores. A revelação da Nota Zero de Afif Domingos abalou sua candidatura ascendente à Presidência da República”.
Constituição – “Os Artigos que tratam dos direitos do trabalhador e à organização sindical foram elaborados pelo Diap, sob orientação do dr. Ulisses Riedel. O Diap produziu o Artigo que tratava da estabilidade no emprego. Conseguimos elevar a multa do FGTS de 10% para 40%”.
Congresso – “O Diap aproxima o sindicalismo da pauta parlamentar, assessora o movimento, ajuda a alterar matérias lesivas aos trabalhadores e também a negociar mudanças favoráveis”.
Conteúdo – “Publicamos diversos Cadernos e outros materiais temáticos para o conjunto do sindicalismo ou setores específicos. Esse material está disponível em nosso site”.
Cabeças – “Todo ano, publicamos a lista dos ‘100 Cabeças do Congresso Nacional’, a partir de critérios do Diap. Depois, os próprios eleitos escolhem os 10 Cabeças mais influentes”.
Amplo – “O Diap tem atuação ampla. Dialoga com todas as correntes no Congresso. Nunca partidarizamos a atuação”.
Formação – “Um dos nossos êxitos foi formar quadros qualificados para a interlocução no Congresso e assessoria ao sindicalismo nas matérias de interesse dos trabalhadores”.
Receita – “O fim do imposto sindical abalou o Diap, que tem quase mil entidades filiadas. A mensalidade é modesta, mas a imensa maioria dos sócios está em atraso. Antes, os Cadernos e demais publicações nos ajudavam, mas o corte de receita das entidades, principalmente com a reforma trabalhista de 2017, de Temer, inviabilizou as edições”.
MAIS – Site do Diap.
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