Está difícil a campanha salarial dos 40 mil professores do ensino superior no Estado de SP. Segundo a Federação (Fepesp), o Sindicato patronal não responde à pauta, quer reduzir direitos e também introduzir novidades lesivas aos profissionais. Data-base é 1º de março.
Celso Napolitano, presidente da Fepesp, diz: “Nossas reivindicações econômicas sequer foram avaliadas pelo patronal. Eles querem tratar de cláusulas sociais e de cortes”. Um desses cortes é na concessão de bolsas a trabalhadores das universidades e a seus dependentes.
Hoje, a Convenção garante duas bolsas de estudo para o empregado ou dependente na escola onde trabalhe. O patronato quer reduzir as bolsas pra 50%. E mais: quer cortar 100% nos cursos de Medicina, Psicologia, Odontologia, Enfermagem e Direito.
Dívida – As escolas devem 2,29% da inflação de 2020, que foi reposta apenas parcialmente. Pra este ano, o pleito é a média dos índices Fipe e IBGE, ou seja 10,57%, além das perdas.
Participam das negociações as três Federações estaduais, com pautas específicas.
MAIS – Site da Fepesp.
Por Agência Sindical
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