Economia

Nem iFood, nem Magalu: na guerra dos apps, um setor cresce após reabertura

iFood: app mais baixado na categoria cresce menos que no ano passado (Germano Lüders/Exame)

Aplicativos são uma das grandes estratégias das empresas na fidelização dos clientes, mas nas últimas semanas o número de novos downloads desacelerou

Com a reabertura das lojas físicas, o comércio eletrônico dá sinais de desaceleração. A recuperação do tráfego de pessoas nas lojas e locais de entretenimento está estável, em cerca de 20% abaixo dos níveis pré-pandemia nas últimas três semanas, segundo levantamento feito pelo banco Goldman Sachs.

Um dos indicadores é o número de downloads dos aplicativos das principais varejistas. Após um pico nos downloads dos aplicativos de diferentes lojas em junho – uma das grandes estratégias das empresas na fidelização dos clientes – nas últimas duas semanas o número de downloads afrouxou para a menor alta do ano, de 15%. Rappi, iFood, e Mercado Livre viram os números de novos downloads de seus aplicativos encolherem nas últimas semanas, segundo o Goldman Sachs, com crescimento menor do que no ano passado.

Há um setor, no entanto, que continua fortalecido na disputa por um espaço no celular de seus consumidores: o de roupas, calçados e acessórios. Apps do segmento continuam sendo baixados quase três vezes mais do que no ano passado, com alta de 193% de 12 a 25 de outubro. O mais baixado nessa categoria é o da C&A, seguido por Renner e Centauro.

Os aplicativos de beleza também continuam em alta, embora não tão aquecidos quanto há alguns meses. Nas últimas duas semanas, apps de empresas como Natura, Boticário e Raia Drogasil viram alta de 124%. O pico foi em setembro, com alta de 185% nos downloads. O Boticário é o aplicativo mais baixado nesse segmento, com alta de 713% no último período analisado.

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