Sindical

Para consultor, reforma estimula desenvolvimento

QUINTA, 6 - Deputados comemoram aprovação da matéria, que segue para o Senado

“Sob vários aspectos, melhoram as condições para o desenvolvimento nacional”. Essa é a avaliação do consultor político e membro histórico do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, da reforma tributária aprovada na Câmara, quinta (6). A matéria irá para o Senado.

Toninho aponta três eixos da vitória obtida pelo governo na votação. Ele diz: “Simplifica os impostos; dá transparência, porque a pessoa saberá o quanto estará pagando e sobre o quê; e reequilibra diferenças entre Estados, pois, ao cobrar no destino, haverá um partilhamento mais justo do que for arrecadado”. Essa última questão pode reduzir a chamada guerra fiscal.

Quanto à política, o dirigente da consultoria Queiroz Assessoria destaca a vitória exponencial do governo e a divisão do campo conservador, especialmente da ala bolsonarista mais radical.

Cenário – A reforma já aprovada, mais os ajustes que ainda estão por vir, clareiam o cenário para investidores daqui e de fora. Antônio Augusto de Queiroz afirma: “Índia, Indonésia e Brasil são hoje os países preferidos pelos grandes investidores. E o Brasil, por diversas razões, se torna o mais atrativo dos três”.

O consultor compara as condições atuais ao cenário do primeiro governo Lula. Ele diz: “No primeiro mandato do presidente Lula, tivemos crescimento econômico, equilíbrio nas contas públicas e avanço na inclusão social. Aquele ciclo pode se repetir”.

Para Toninho, também ficam patentes as diferenças entre o estilo do Presidente atual e a confusão na gestão Bolsonaro. Segundo o consultor, “reformas dessa envergadura costumam ocorrer em governos autoritários ou em processos constituintes”. Por isso, ele destaca a liderança e capacidade do presidente Lula. E resume: “Agora, o Brasil volta a ter governo”.

Cesta – O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto destaca na aprovação da reforma, com 382 votos favoráveis, ante a necessidade de 308, a desoneração da cesta básica. Ele avalia: “Para o fundo do quadro, ou seja, a população pobre, essa é a grande conquista que precisamos valorizar e massificar”.

MAIS – Nos sites da Câmara de DeputadosDiap e Congresso em Foco.

Por Agência Sindical.

Jornal Imprensa Sindical

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