Centrais Sindicais, Sindicatos da ativa e entidades de Aposentados farão passeata nesta sexta (28), em defesa das aposentadorias e salário mínimo digno. Ou sindicalismo chega à reta final das eleições na ofensiva, com uma pauta justa.
O governo não pretende reajustar aposentadorias e pensões com as perdas inflacionárias e aumento real. “O salário mínimo já não compra uma cesta básica e não tem aumento real há quatro anos”, comenta o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Estudo pelo Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical mostra que o não-reajuste prejudicaria 56 milhões de brasileiros e suas famílias, que têm a renda atrelada ao Mínimo. Assim: 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de empregados no setor privado; e 12,3 milhões de trabalhadores.
A advogado e professora universitária Tonia Galetti acrescenta a essa soma os informais e intermitentes que ganham até um salário mínimo. “No total, haveria mais de 100 milhões de pessoas afetadas”, ela diz.
SAGRADO – Ricardo Patah, presidente dos Comerciários de S. Paulo e da UGT, repudia a intenção do governo. Afirma: “Salário mínimo é sagrado. Não tem mais como arrochar, até porque atinge também milhões de aposentados e pensionistas”. Sindicato e UGT mobilizam núcleo de aposentados, ativistas e dirigentes pro ato desta sexta.
AGENDA – Ato em defesa do Mínimo. Dia 28/10/2022. Horário: Concentração às 8 horas. Saída: Galvão Bueno, 782, Liberdade (Sindicato dos Metalúrgicos de SP) até a sede nacional do Sindicato dos Aposentados, à Rua do Carmo, 171, Centro, perto da Sé.
MAIS – Força Sindical e UGT
Por Agência Sindical
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