A General Motors recuou das demissões em massa e apresentou o Programa de Demissão Voluntária para as unidades de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Mas o PDV só saiu porque houve resistência e greve comandadas pelos três Sindicatos da categoria. Programa é aberto a funcionários da manufatura – Operação e GBS de suporte à Manufatura (GBS – Serviço Manufatura e GBS – Gerenciamento de materiais indiretos).
Proposta – Metalúrgicos com um a seis anos de fábrica vão receber seis meses de salário, adicional de R$ 15 mil, plano médico por três meses ou, então, R$ 6 mil. Já os com sete ou mais anos de GM receberão cinco meses de salário, um carro Onix Hatch LS ou R$ 85 mil. Também plano médico por seis meses ou valor de R$ 12 mil.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva (Cidão), afirma: “Foi uma negociação boa ante a situação ocasionada anteriormente e a evolução no que diz respeito à proposta”. Ele frisa que a Entidade discorda das dispensas, mas não restaram alternativas além da negociação. “É uma vitória dos trabalhadores. A empresa não agiu direito ao demitir por telegrama. Foi um afronta aos companheiros e ao Sindicato. Mas conseguimos reverter na Justiça”, concluiu.
Adesão – Período vai de 5 a 12 de dezembro. Entre os dias 5, 6 e 7, poderão aderir aqueles com licença remunerada. A partir de 8 de dezembro estará disponível a todos os elegíveis, caso o número máximo não tenha sido atingido. A saída, via PDV, de um empregado que esteja trabalhando normal resultará na volta de um em licença remunerada.
Estabilidade – Quem não entrar no PDV terá estabilidade no emprego até 3 de maio de 2024. Se essa pessoa, depois, pedir demissão, ou for comum acordo, só poderá fazê-lo com assistência sindical. Os cinco dias de greve serão compensados 50% em datas a serem ajustadas entre GM e Sindicato, conforme necessidade de produção, até 30 de junho de 2024.
MAIS – Site do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Sindmetal SJC e Força Sindical.
Por Agência Sindical
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