CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical e CSP-Conlutas se reúnem hoje (12), a partir das 9 horas, para lançamento da Campanha Nacional em Defesa das Aposentadorias e de uma Previdência Social justa e universal. Plenária no Dieese, em SP, visa reforçar um amplo processo de lutas contra a reforma neoliberal proposta por Temer e defendida por Bolsonaro.
O evento também objetiva criar meios de massificar os Princípios Gerais para a Previdência e Seguridade Social, documento elaborado pelas Centrais e o Dieese, em reunião dia 1º de novembro.
Os pontos principais são:
– Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência, divulgada recentemente pelos meios de comunicação;
– Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta do fim da aposentadoria;
– Organizar um seminário, em 12 de novembro, para debater a proposta dos trabalhadores;
– Iniciar uma campanha nacional sobre a Previdência que queremos;
– Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos.
Para João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, documento aponta os direitos a serem assegurados, as políticas públicas a que devem ser aprimoradas e as formas de financiamento do sistema previdenciário, entre outros temas.
“O Paulo Guedes, anunciado como homem forte de Bolsonaro na economia, quer adotar o modelo chileno. Por isso, teremos palestra com um especialista no modelo adotado naquele país, cuja experiência é desastrosa”, disse Juruna à Agência Sindical.
Reunião dia 1º de novembro, no Dieese, decidiu iniciar ações de resistência
Para o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, a proposta de Bolsonaro é pior que a de Temer. “Esse modelo acaba com a aposentadoria, tornando-a um serviço gerido pelos bancos, que eles chamam de modelo de capitalização. Mais uma vez querem que a classe trabalhadora pague a conta. Não iremos aceitar”, afirma.
Proposta – Alvaro Egea, secretário-geral da CSB, enfatiza: “Nós queremos uma discussão ampla com o governo e a sociedade. Mas, pra haver essa discussão é preciso que o movimento sindical tenha propostas concretas. É importante termos um projeto de Previdência bom para os trabalhadores e bom para a sociedade”.
O presidente da UGT, Ricardo Patah, vem na mesma linha de pensamento e lembra que agora é uma nova discussão. Ele argumenta que as mobilizações no ano passado tinham um foco diferente. “Hoje, temos que discutir com um novo governo. Mas, qualquer que seja a proposta de reforma da Previdência, ela precisa ser debatida com os trabalhadores”, frisa.
Local – O evento é aberto e ocorre na Escola Dieese de Ciências do Trabalho, à rua Aurora, 957, próximo ao Metrô República, SP, Capital.
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