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Política do governo deve piorar queda do PIB per capita

Foto: Agência Sindical

Entre 2011 e 2020, o País desceu oito posições no ranking dos maiores PIBs per capita do mundo e perdeu vantagens frente aos emergentes – Valor Econômico de segunda (12).

Segundo o Fundo Monetário Internacional, o Brasil iniciou a década passada na 77ª posição entre os maiores PIBs per capita globais quanto ao poder de compra. Mas chegou em 2020 no 85º lugar, entre 191 países. Em 2026, pode descer à 90ª posição.

O economista André Ramos, diretor do Sindicato da categoria em SP, concorda com essa perspectiva. E vê agravantes. Hoje, 19 milhões de pessoas não têm o que comer. “A pandemia acelerou um processo que o Brasil já enfrentava desde 2015”, analisa.

Na avaliação do Mestre em Economia pela PUC, faltam políticas efetivas pra impulsionar a retomada econômica. “Enfrentamos crises sanitária, econômica e social, que se retroalimentam. A política do governo acaba impulsionando esse sistema”, ele alerta.

Para André Ramos, o aumento da pobreza, do desemprego e o Auxílio Emergencial arrochado pioram a situação. “Com R$ 250,00 não se compra uma cesta básica”, critica. Esse valor não vai conter a piora das condições de vida. “É insuficiente ante a alta dos alimentos. Isso afeta amplos setores e não surpreende que muitas empresas estejam quebrando”, comenta o economista.

O governo federal não mostra capacidade de liderar medidas que combatam as crises. “A perspectiva é ruim, principalmente para a classe trabalhadora”, projeta André Ramos.
Mais – Acesse o Sindecon-SP.

Por Agência Sindical

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