O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) fará encontro nesta terça (29), em frente à Assembleia Legislativa, a partir das 14 horas. Eles combatem o Projeto de Lei Complementar 3/2022, que pode ser votado nesta data.
A proposta do governador João Doria (PSDB) de reforma da carreira para o magistério retira direito. “Não é carreira. É subsídio, desmonte de um direito que nós defendemos diuturnamente todos esses anos”, declara Maria Izabel de Azevedo Noronha, Bebel, presidenta da Apeoesp.
O Sindicato exige que o reajuste seja votado separado do novo plano de carreira, pra não vincular um ao outro. Bebel denuncia: “É golpe. Vamos realizar uma grande assembleia e decretar greve, se não formos atendidos”.
Pauta – Embora esteja em discussão o reajuste de 10% proposto pelo governo, a categoria reivindica 33,24% aos professores da ativa e aposentados, pra chegar ao Piso Nacional do Magistério, hoje em R$ 3.845,63.
O Plano de Carreira proposto pelo governo vai aumentar os subsídios e também os descontos, reduzindo o ganho final. “Subsídio não é pra Servidor. O professor poderá ficar estagnado no valor inicial do subsídio, mesmo que cumpra todas as exigências”, alerta Bebel.
A Apeoesp representa 230 mil profissionais. “Multiplicando pela média de quatro pessoas na família, chegamos a quase um milhão. E somos formadores de opinião”, ela diz.
Pedidos – Além dos 33,24%, os educadores reivindicam o fim do chamado confisco salarial de aposentados e pensionistas; a implementação da jornada do Piso; o direito à alimentação nas escolas; aumento do valor do auxílio-alimentação; e ampliação das condições trabalhistas da categoria F a todos da classificação O, até que haja concurso.
MAIS – Acesse o site da Apeoesp.
Por Agência Sindical
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