Professores e auxiliares de administração escolar da rede privada vão receber em outubro o equivalente a 18% do salário bruto, a título de PLR ou Abono. “Na prática, equivale a 1,5% a mais no ganho do trabalhador”, explica Ailton Fernandes, diretor de imprensa e comunicação da Federação-Fepesp. A conquista foi obtida na campanha salarial deste ano e está assegurada em Convenção Coletiva.
Pagamento vai contemplar mais de 50 mil profissionais em estabelecimentos de ensino privado, Capital e Interior. Data-limite de pagamento é 15 de outubro. A conquista foi informada, semana passada, em comunicado conjunto da Fepesp e as entidades patronais.
Para Celso Napolitano, “o pagamento de 18%, a título de PLR ou Abono, vai ao encontro do esforço das entidades em aumentar o ganho da categoria, para docentes e não-docentes”. Ele orienta que, em caso de atraso ou não-pagamento, o trabalhador procure de pronto o seu Sindicato. Em outubro, mês do pagamento da PLR deve aumentar a procura da categoria pelos seus Sindicatos – são 26 os integrantes da Fepesp.
O item 4 do Comunicado Conjunto: “A Participação nos Lucros ou Resultados ou o Abono Especial deve ser calculado sobre a remuneração mensal bruta do mês do pagamento, já devidamente reajustada conforme a Convenção Coletiva, isto é, sobre a soma de todas as parcelas habitualmente recebidas, tais como salário-base, hora-atividade, DSR, eventuais adicionais e vantagens pessoais incorporados à remuneração mensal”.
O presidente da Fepesp observa que não recai tributação de Imposto de Renda no benefício até o valor de R$ 6 mil. A isenção até R$ 6 mil foi obtida pelo sindicalismo durante o governo Dilma. Em recente encontro com sindicalistas no Paraná, o presidente Lula se disse contrário a tributar ganhos de PLR.
MAIS – Site da Fepesp e dos Sinpros.
Agência Sindical
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