Brasil

Queda do emprego e da renda prejudica a economia. Quem diz isso é a CNI

//Segundo a entidade, apenas o faturamento mostra recuperação. A queda do emprego e da renda prejudica a recuperação da economia, afirma a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade inspiradora da “reforma” trabalhista, aquela que viria recuperar o emprego e a renda.

Ao divulgar, dia 2 de outubro, indicadores do setor, a CNI informou que apenas o faturamento “apresenta tendência clara de reação”. De acordo com a entidade empresarial, de julho para agosto o emprego na indústria ficou praticamente estável, variando -0,1%. O rendimento médio caiu 0,4%, na quinta retração seguida – desde maio, varia -0,5%.

No ano, acumula redução de 1,8% em comparação com igual período de 2017, enquanto a massa salarial cai 1,4%. “A fragilidade do emprego e a queda do rendimento e da massa real de salários desestimulam o consumo.

O baixo consumo limita a produção. Com isso, as horas trabalhadas caíram e a ociosidade continua elevada, o que dificulta a retomada da economia”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Na pesquisa da entidade, apenas o faturamento mostra resultado consistente, com alta de 2,5% no mês e de 5,5% no ano.

As horas trabalhadas aumentaram 1% em agosto, ante julho, e 0,8% em 2018. Segundo o economista, esse último índice “vem alterando variações positivas e negativas, sem apresentar tendência definida” desde o início do ano.

A utilização da capacidade instalada atingiu 78,1% em agosto, 0,5 ponto acima do mês anterior. É o terceiro crescimento seguido, o que faz o indicador se aproximar do nível de abril (78,3%), antes da paralisação dos caminhoneiros.

O IBGE informou, dia 2 de outubro, que a produção industrial variou -0,3% de julho para agosto, na segunda taxa negativa seguida. Na comparação com agosto do ano passado, a atividade sobe 2%, terceiro resultado positivo consecutivo, mas o menos intenso. Em 12 meses, a produção cresce 3,1%.

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