O 8 de outubro é uma data simbólica e muito importante para todos nós.
É o aniversário de fundação do Sindicato, que completa 84 anos, e também Dia do Trabalhador e da Trabalhadora nas Indústrias Químicas do ABC, celebrado nas sete cidades da região.
Um dia especial para homenagear esta categoria batalhadora, determinada, sabedora de seus direitos e da força e poder que tem a sua luta e a sua união.
O Sindicato dos Químicos do ABC foi fundado em 8 de outubro de 1938 por trabalhadores da antiga Rhodia, em Santo André. Sua trajetória nestes 84 anos é marcada por inúmeras lutas, muitas delas vitoriosas.
Por meio de seu Sindicato, a categoria química do ABC fez história no Brasil e no exterior por defender a SAÚDE e SEGURANÇA no ambiente de trabalho, lutando bravamente para acabar com as péssimas condições de trabalho, contaminações e acidentes fatais nas empresas da região.
Conquistou duas importantes CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO: a do Setor Químico e a do Setor Farmacêutico, que estão sendo construídas ao longo de mais de 40 anos e contam hoje com mais de 80 cláusulas garantindo direitos como PLR mínima, adicional noturno de 40%, auxílio-creche de até 50% do piso salarial, estabilidade à gestante após licença-maternidade e adicional de hora-extra de 70% e 110% aos finais de semana.
Dirigido por lideranças cutistas desde 1982, é um Sindicato que prioriza o DIÁLOGO com as empresas e a ORGANIZAÇÃO dos trabalhadores/as no local de trabalho, constituindo pontes por meio das Comissões de Fábricas, CIPA-SUR (Sistema Único de Representação), delegados sindicais e redes sindicais em empresas multinacionais.
Uma entidade que, com a força da sua história e MOBILIZAÇÃO no chão da fábrica, conseguiu impedir terceirizações amplas, contratos por hora/intermitente e a adoção do precário contrato da carteira verde e amarela, entre tantas outras tentativas de precarização.
Um Sindicato que diante da pior pandemia da história recente do nosso país, não se omitiu: batalhou por acordos com empresas garantindo empregos e a saúde do trabalhador/a frente ao coronavírus; negociou com as patronais para garantir a manutenção dos direitos nas Convenções Coletivas; e, exercendo a função de SINDICATO CIDADÃO, realizou a Campanha Quarentena Solidária, arrecadando alimentos e produtos de higiene para distribuir para os mais carentes e vulneráveis.
Nestes 84 anos, o Sindicato RESISTIU à Ditadura Militar e inúmeros ataques aos trabalhadores na busca de acabar com direitos e enfraquecer a representação sindical.
Agora, diante da eleição mais importante da história deste País, sua direção não foge à luta e está empenhada na construção da vitória de um Brasil sem fome, sem desemprego e sem miséria.
Um Brasil com DEMOCRACIA, que repudia golpes e autoritarismo.
Um Brasil que respeite e amplie os DIREITOS SOCIAIS E TRABALHISTAS, que combata o RACISMO, o genocídio do povo negro, a HOMOFOBIA, a misoginia, o feminicídio e a VIOLÊNCIA contra a mulher.
Um Brasil de PAZ, que valoriza mais a EDUCAÇÃO do que as armas, um governo que tenha postura e seriedade, e não atrase a compra de oxigênio e vacinas nem faça piada com a doença que já matou mais de 600 mil pessoas.
8 de outubro é dia de assoprar as velinhas e celebrar!
Juntos, somos cada vez mais fortes!
Por Sindicato dos Químicos do ABC.
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