Brasil Política

Reforma trabalhista, os 46 deputados de São Paulo que deram o “golpe” nos trabalhadores

//O governo golpista de Michel Temer disparou uma flecha nos trabalhadores. Mas para conseguir cravá-la, como forma de reduzir os direitos da classe trabalhadora, o governo golpista contou com o apoio de 296 deputados federais, isso mesmo, 296 congressistas, pagos com nosso dinheiro, que votaram contra nós.

Entre estes 296 deputados, estão 46 aqui do Estado de São Paulo. Entre os deputados que aprovaram a redução de direitos trabalhistas, destacam-se o ex-prefeito da capital Paulo Maluf, o pastor Marcos Feliciano, o jornalista Celso Russomanno e o tucano Carlos Sampaio, um dos mais aguerridos defensores do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara Federal.

A lista completa dos traidores dos trabalhadores são: DEM: Alexandre Leite, Eli Corrêa Filho, Jorge Tadeu Mudalen, Marcelo Aguiar e Missionário José Olimpio; PMDB: Baleia Rossi; PP: Fausto Pinato, Paulo Maluf e Ricardo Izar; PPS: Alex Manente e Pollyana Gama; PR: Capitão Augusto, Marcio Alvino, Miguel Lombardi e Milton Monti; PRB: Antonio Bulhões, Beto Mansur, Celso Russomanno, Marcelo Squassoni, Roberto Alves e Vinicius Carvalho; PSB: Luiz Lauro Filho; PSC: Eduardo Bolsonaro; Gilberto Nascimento e Pr. Marco Feliciano; PSD: Goulart Herculano Passos; Jefferson Campos e Walter Ihoshi; PSDB: Adérmis Marini, Bruna Furlan, Carlos Sampaio, Eduardo Cury, Izaque Silva, João Paulo Papa, Lobbe Neto, Mara Gabrilli, Miguel Haddad, Ricardo Tripoli, Silvio Torres, Vanderlei Macris e Vitor Lippi; PTB: Nelson Marquezelli; PTN: Renata Abreu e do PV, votaram favoráveis à retirada de direitos dos trabalhadores, Antonio Carlos Mendes Thame e Evandro Gussi.

Como representante dos trabalhadores, me sinto na obrigação de divulgar estes nomes e pedir a você trabalhador que não dê mais o seu voto para este tipo de político. Afinal, ao votarem a reforma trabalhista, eles estabeleceram a prevalência dos acordos negociados entre patrões e empregados sobre a legislação, obstáculos ao ajuizamento de ações trabalhistas, a possibilidade de parcelamento de férias em três períodos, a flexibilização de contratos de trabalho e o fim da contribuição sindical obrigatória, recurso seu que ajuda no custeio dos sindicatos.

Mais do que expor estes nomes dos deputados que são contra os trabalhadores, também apresento os seus respectivos partidos, que não estão conosco, enfim, estão contra os trabalhadores.

A eleição é a única ferramenta que temos para dizer não a eles e darmos o troco. Até porque se continuarem lá, vão votar contra nós, os trabalhadores, e ainda há inúmeros temas que podem ir para discussão, como uma reforma trabalhista que praticamente impeça o trabalhador de se aposentar.

No dia 7 de outubro, temos eleição. Primeiro vamos votar em um deputado federal, depois em um deputado estadual; dois senadores, governador do Estado e no presidente da República. Trabalhador e seus familiares, abram o olho, examinem, verifiquem, enfim, estude bem em quem votar, porque o seu voto é um cheque em branco que estamos dando para quem queremos que nos represente. Boa eleição a todos!

Angelo Angelini é presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Itapevi

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