Brasil

Secovi-SP divulga pesquisa de loteamentos do segundo trimestre do ano

Créditos: Shutterstock

Mapeamento do mercado de lotes urbanizados é uma parceria entre Sindicato
da Habitação e Aelo, com a consultoria da Brain – Bureau de Inteligência Corporativa

Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano) e a empresa de consultoria Brain – Bureau de Inteligência Corporativa divulgam a Pesquisa do Mercado de Lotes Urbanizados no Estado de São Paulo, com dados do segundo trimestre do ano.

De acordo com sondagem junto a empresas de 55 cidades paulistanas, no segundo trimestre do ano (abril, maio e junho) foram lançados 5,6 mil lotes residenciais, divididos em 12 loteamentos, uma média de 464 lotes por empreendimento. Esse resultado representa um crescimento de 38% quando comparado com os 4 mil lotes lançados no mesmo período do ano passado.

O VGV (Valor Global de Vendas) resultante da soma de todos os lançamentos no segundo trimestre deste ano foi de R$ 641 milhões, 59% acima do VGV de igual período de 2017, que ficou em R$ 402 milhões.

No período de 12 meses compreendido entre julho de 2017 e junho de 2018, foram lançados 29,2 mil lotes nessas 55 cidades, correspondendo a R$ 3,2 bilhões.

Vendas – De acordo com a pesquisa, as 55 cidades pesquisadas encerraram o mês de junho com 30,8 mil lotes residenciais novos disponíveis para venda, com 31% de concentração na RA (Região Administrativa) de Campinas (9,4 mil lotes).

Somente no segundo trimestre do ano, foram identificados 435 empreendimentos com lotes disponíveis para venda (lançados a partir de janeiro de 2012). Esses loteamentos somaram 173,6 mil lotes, dos quais 30,8 mil ainda estavam disponíveis para comercialização. Desse total, 66% dos lotes tinham até 250 m² de área privativa e 41% apresentavam preço médio de metro quadrado de área privativa entre R$ 401,00 e R$ 600,00. Unidades com metragem entre 151 m² e 200 m² ocupavam 31,5% do total da oferta.

Dos 435 loteamentos com unidades à venda, 219 (50,3%) são abertos e 216 (49,7%) com acesso controlado (fechados). A área média dos novos lotes em empreendimentos abertos foi de 209 m², enquanto nos loteamentos fechados, a metragem média subiu para 364 m².

A pesquisa também apurou que que a forma mais adotada de pagamento dos lotes, no segundo trimestre, foi, em média, parcelada em 144 prestações, com entrada de 13% do valor do lote e valor das parcelas de R$ 1.321,00. Para pagamentos à vista, o desconto médio foi de 7% do valor do lote.

Loteamento aberto refere-se a um bairro construído pelo empreendedor imobiliário, sem infraestrutura de controle de acesso, que é representado por portarias e muros. Em loteamento fechado, ou loteamento com acesso controlado, o bairro detém infraestrutura física de controle de acesso – portarias, muros e alambrados, que protegem o perímetro do bairro. Nesse tipo de loteamento, a prefeitura concede à associação de proprietários a possiblidade de oferecer aos moradores serviços de zeladoria e segurança, entre outros.

Conclusão – Caio Portugal, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP e presidente da Aelo, explica que a pesquisa consegue mensurar qual o produto que o consumidor quer e tem maior demanda. “No loteamento aberto, por exemplo, na média, os lotes têm 209 m2, e nos loteamentos fechados a área média dos lotes é de 364 m2. Isso significa que as famílias, até em decorrência da sua estrutura de formação – em média, composta por 3,5 membros –, estão buscando lotes que atendam às suas necessidades de tamanho e capacidade de pagamento.”

Para ele, a pesquisa demonstra que o mercado de loteamentos representa a média de lançamentos de 30 mil lotes nos últimos 12 meses. “Do ponto de vista do comportamento de oferta e absorção do mercado, e avaliando a comparação entre o último trimestre de 2017 com o primeiro e o segundo trimestre de 2018, percebemos que, no final do ano passado, havia uma indicação de recuperação das vendas e dos lançamentos. Entretanto, essa sinalização acabou não ocorrendo no primeiro semestre deste ano, em virtude da instabilidade política e da greve dos caminhoneiros, que derrubaram a confiança de consumidores e empresários”, opina o dirigente.

Consulte outros resultados da pesquisa no portal Secovi-SP (www.secovi.com.br), emPesquisas e Índices.

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E-mail: aspress@secovi.com.br

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