As Centrais Sindicais lançaram Nota unitária na qual convocam para o Dia Nacional de Mobilização, 12 de julho, com atos, assembleias e manifestações contra a reforma da Previdência – PEC 06/2019.
O protesto terá participação da UNE – União Nacional dos Estudantes – e de outros movimentos sociais. Na pauta também está a defesa da Educação, ameaçada pelos cortes orçamentários do governo federal.
Sindicalistas se encontram em Brasília desde o início da semana, onde tratam com parlamentares de diversos partidos a possibilidade de barrar a aprovação do relatório, na Comissão Especial. Sexta (28), as Centrais, ainda em Brasília, fazem o balanço dessa articulação.
Força – Segundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, afirmou à Agência Sindical, a conversa com deputados do Centrão abordou temas polêmicos do relatório e discutiu a Nota Técnica do Dieese, que avalia o documento e critica pontos mais drásticos. Miguel afirma: “Os próprios parlamentares disseram que vai ser difícil votar a reforma como o governo quer”.
Luiz Carlos Prates (Mancha), da CSP/Conlutas, defende que não não cabe discutir itens do relatório, mas de rechaçá-lo na íntegra. Mancha argumenta: “É hora de pressão total pra suspender a reforma. Devemos retomar as assembleias nos locais de trabalho. Vamos preparar um forte 12 de julho”.
Para Álvaro Egea, secretário-geral da CSB, o adiamento da votação da PEC é fundamental pra ampliar o debate sobre as mudanças na Previdência. Ele informa: “Queremos adiar a votação do relatório, a fim de que tenhamos tempo de fazer novas propostas”.
Agenda das ações:
28 de junho – Balanço das articulações sindicais no Congresso Nacional.
4 de julho – Fórum Sindical dos Trabalhadores reúne Confederações para tratar da reforma junto aos parlamentares em Brasília e também nas suas bases eleitorais. Outro tema é a garantia do custeio sindical.
12 de julho – Dia Nacional de Mobilização contra a reforma da Previdência e marcha da UNE a Brasília.
Agência Sindical
Adicionar comentário