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Sessão Solene de Homenagem aos 50 anos do Polo Petroquímico do ABC na Alesp – São Paulo/SP.

Presidente do Sindicato dos Químicos do ABC Raimundo Suzart. Foto:Dino Santos

Por Por Gislene Madarazo

O Polo Petroquímico do Grande ABC completou 50 anos em junho e o Jubileu de Ouro foi celebrado em Solenidade na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), realizada na noite da sexta-feira 24/06. A iniciativa foi do deputado estadual Luiz Fernando (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar em Apoio à Indústria Química no Estado de São Paulo.
Autoridades políticas da região do ABC, representantes empresariais e dos trabalhadores estiveram presentes na homenagem.

O Sindicato marcou presença com uma delegação formada pelos dirigentes e militância, e o presidente Raimundo Suzart foi um dos palestrantes da cerimônia.

Presidente do Sindicato dos Químicos do ABC Raimundo Suzart. Foto: Dino Santos

“Para nós, trabalhadores, é muito importante os 50 anos do Polo, nós queremos muito mais 50. É uma indústria com potencial de risco altíssimo, mas é uma indústria fundamental para o desenvolvimento. O Polo só é forte por que teve trabalhadores que se comprometeram e desenvolveram uma grande indústria, trabalhadores capacitados e bem remunerados”, destacou Raimundo.

“Em nome dos trabalhadores parabenizo os trabalhadores do Polo Petroquímico que se empenharem e tornaram uma referência para o Brasil”, concluiu. 50 anos do Polo e a luta pela 5ª Turma*

Sessão Solene de Homenagem aos 50 anos do Polo Petroquímico do ABC. Foto: Dino Santos

 

Sessão Solene de Homenagem aos 50 anos do Polo Petroquímico do ABC. Foto: Dino Santos

Dia 15 de junho de 1972 foi colocado em operação o primeiro polo petroquímico do Brasil no ABC Paulista, dada a importância de se ter o petróleo refinado, e não exportar o petróleo brasileiro, produzindo matéria prima para vários seguimentos como empresa automobilística, tintas, plásticos, entre outras.

A partir da sua criação, ficou estabelecida uma jornada de trabalho de quatro turmas no setor petroquímico e de petróleo, por meio da Lei 5811 de 11/10/1972, para coibir as cinco turmas que os petroleiros de Cubatão, na Petrobrás, haviam conquistado depois de uma vitoriosa greve no início dos anos de 1960.

Sessão Solene de Homenagem aos 50 anos do Polo Petroquímico do ABC. Foto: Dino Santos

 

A retomada da 5a. Turma só veio a ocorrer a partir de 1989, 17 anos depois, com a luta pela Constituinte de 1988, quando o Sindicato dos Químicos do ABC e demais sindicatos que tinham turnos contínuos conseguiram mobilizar os trabalhadores com acordos de 5a. Turma de 8 horas, e jornada semanal em média de 33 horas e 36 minutos.

Remígio Todeschini, ex-presidente dos Químicos do ABC e trabalhador do Polo Petroquímico desde 1976, lembra que o modelo adotado no polo, contemplou um modelo tripartite com capital estatal, capital privado nacional e capital multinacional.

Sessão Solene de Homenagem aos 50 anos do Polo Petroquímico do ABC. Foto: Dino Santos

“Sem dúvida, a construção do polo possibilitou a substituição das importações de muitos
produtos químicos para o desenvolvimento nacional e criação de muitos empregos”, afirmou.

*Com informações da Fetquim

Jornal Imprensa Sindical

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