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Sindicalismo faz Assembleia Nacional hoje (20) em defesa da aposentadoria

Dirigentes reunidos após distribuição do jornal na estação de trem do Brás, em SP. Reprodução: Agência Sindical

Centrais Sindicais e outras entidades de classe realizam nesta quarta (20), a partir das 10 horas, a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora. O objetivo é denunciar as maldades da reforma da Previdência que Bolsonaro deve encaminhar ao Congresso.

O protesto, na Praça da Sé, em São Paulo, faz parte do calendário de ações do Dia Nacional de Luta Contra o Fim da Aposentadoria e em Defesa da Previdência Pública.

Sindicalistas e ativistas ligados à CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB distribuíram jornal em suas bases e pontos de concentração popular, convocando para manifestação.

A publicação, subscrita por todas as Centrais, traz de manchete: “Querem acabar com sua aposentadoria!” Diz o texto: “Depois de diminuir o valor do salário mínimo, Bolsonaro está tentando acabar com a aposentadoria dos trabalhadores do campo e da cidade”.

Documento – Ontem, sindicalistas e técnicos do Dieese finalizaram documento que será submetido à aprovação na Assembleia da Praça da Sé.

O conteúdo, com as posições unitárias do sindicalismo, será massificado na base trabalhadora e também para a população. Com 12 tópicos, o documento propõe um sistema de Seguridade e Previdência Social com regras igualitárias e justas, que seja sustentável no longo prazo e tenha controle social.

De acordo com o texto, a defesa do sistema público deve ser a prioridade da ação. “Os Sindicatos devem ampliar o debate com os trabalhadores e promover, por divulgação ampla e inovadora, o esclarecimento sobre as questões da aposentadoria”, diz.

O movimento sindical também priorizará a atuação no espaço institucional do Congresso Nacional, com interlocução ampla no esforço de diálogo e debate com o Legislativo. Um dos focos será reforçar as articulações junto à Frente Parlamentar de Defesa da Previdência Social, que será relançada em março.

João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, explica: “O objetivo é intensificar a mobilização em todo o País. Vamos levar esse debate para as bases. A Previdência não mexe apenas com os trabalhadores, mas com toda a sociedade”.

Calendário – As comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, devem reforçar a luta contra os ataques à aposentadoria. As Centrais avaliam também realizar uma semana ou dia nacional de protestos, como forma de mobilização e acúmulo de força.

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

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