Sindical

Sindicalismo faz atos em todo o País contra reforma e fim da aposentadoria

AGENDA -15ª Jornada Nacional - Reforma da Previdência - do Dieese integra agenda de ações. Reprodução: Agência Sindical

O movimento sindical realiza hoje (22) atos por todo o País, a fim fortalecer a resistência aos ataques do governo Bolsonaro às aposentadorias e benefícios previdenciários. O Dia Nacional de Lutas em Defesa da Previdência Social será marcado por dezenas de manifestações, em praticamente todos os Estados e no DF. Ontem, as Centrais indicavam protestos de 130 cidades.

Serão passeatas, greves, paralisações e assembleias nos locais de trabalho, panfletagens e protestos em locais públicos.

Em São Paulo, a mobilização começa na madrugada nas fábricas. No ABC, haverá caminhadas saindo da Mercedes Benz e da Ford até a praça Rudge Ramos, em São Bernardo. Após ato público, que começa às 9 horas, os presidentes das Centrais Sindicais concederão entrevista coletiva, para avaliar o dia de protestos.

Em SP, além da Capital, que encerrará as manifestações com ato no Vão Livre do Masp, na avenida Paulista, ocorrem mobilizações em mais dez cidades do Interior.

Os protestos da sexta foram precedidos por intensa articulação. Terça (19), as Centrais e o Dieese lançaram a 15ª Jornada Nacional de Debates – Reforma da Previdência. A atividade percorrerá todo o Brasil, fazendo um trabalho de conscientização sobre as perdas que virão com a reforma.

Frente – Na quarta (20), houve o relançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, na Câmara dos Deputados. O grupo, que já tem assinaturas de 171 deputados e 27 senadores, coordenará a oposição à PEC 6/2019 no Congresso.

Segundo o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, o governo está “mudando a regra do jogo” previdenciário pra piorar a vida dos trabalhadores. “O que o governo diz com a reforma é: ‘queremos gastar menos com vocês. Não queremos bancar. Queremos que essa parte da riqueza vá para os bancos, rentistas e ricos'”, afirma.

Maldades – A reforma dificulta o acesso aos benefícios e fixa idade mínima de 65 anos para homens, 62 para mulheres e aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos. Mulheres, rurais, professores e idosos serão os mais prejudicados.

Para o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, no quadro atual de “extrema confusão”, as manifestações sindicais cumprem papel duplamente importante: reforçar o caráter unitário da luta contra o fim da aposentadoria e reafirmar a posição do sindicalismo perante a sociedade.

“São protestos que irradiam uma visão coerente e orientadora, que transmitem uma demonstração de lucidez e clareza política em meio a uma situação em que perdura um clima de extrema confusão na sociedade”, observa.

 

Agência Sindical

Jornal Imprensa Sindical

Adicionar comentário

Clique aqui para comentar

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade