No início, quando criado por Getúlio Vargas, era BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico. Mais tarde, ganhou um S de Social. Mas a atuação social nunca foi seu forte, ainda que tivesse no FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) a principal fonte de sustentação.
O governo Lula tenta reforçar o Social da sigla. Para tanto inclui as Centrais Sindicais no Fórum Permanente do Banco. O anúncio foi feito dia 12, numa reunião, em São Paulo, entre Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, sindicalistas e o Dieese.
O objetivo é discutir as pautas trabalhadoras. Miguel Torres, presidente da Força Sindical, saúda a iniciativa rumo ao desenvolvimento, crescimento econômico e aos empregos. “O BNDES é o principal instrumento que temos pra esses objetivos”, afirma o dirigente.
Codefat – O Fundo de Amparo ao Trabalhador é a principal fonte de recursos do Banco. Seu Conselho Deliberativo é formado por representantes dos trabalhadores, empregadores e do governo. Ronaldo Leite, secretário-geral da CTB, explica que os conselheiros aproveitaram para estreitar e atualizar a relação Codefat-BNDES.
OIT – A ex-ministra Tereza Campello coordena do Fórum. Ela afirma que o BNDES já iniciou tratativas com a Organização Internacional do Trabalho pra viabilizar ações preventivas que garantam trabalho digno nos empregos associados ao crédito do Banco.
Agenda – Dia 25, o BNDES deve anunciar, na Fiesp, um conjunto de linhas de crédito a fim de fomentar o desenvolvimento econômico e a geração de empregos.
Para Antonio Neto, presidente da CSB, é alentador o BNDES priorizar pautas tão importantes ao País, indo na contramão dos últimos governos que anularam o Banco. “O Brasil precisa avançar e gerar empregos é pauta urgente”, alerta o dirigente.
MAIS – Sites do BNDES e Centrais Sindicais.
Por Agência Sindical
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