As negociações coletivas na base comerciária de Guarulhos e Região não avançam. O motivo é a postura das entidades patronais, que, além de resistir ao reajuste salarial, querem retirar itens da Convenção Coletiva.
Quem faz a crítica é Walter dos Santos, presidente do Sindicato dos Comerciários de Guarulhos e Região (filiado à UGT). Nos últimos anos, houve acordos junto a todos os setores patronais e o Sindicato obteve reajustes acima da inflação, com avanços reais também nas Convenções.
O dirigente comenta: “O INPC fechou em 3,28%. Nós estamos pleiteando 5%. Deixamos claro, também, aos representantes empresariais a defesa da Convenção Coletiva. Não aceitamos cortes, ainda mais na cláusula da PLR, que traz ganhos efetivos aos trabalhadores”.
O maior empregador da base (que inclui Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá e Santa Isabel) é o setor varejista, com cerca de 45% da categoria. Na sequência vêm os setores atacadista e de supermercados. As datas-base vão de setembro a novembro.
Acordos – O Sindicato progride nas negociações por empresa. Walter adianta: “Temos fechado acordos com reajustes de 5% a 7%”. Outra batalha é quanto aos feriados, em que a Norma Coletiva proíbe a abertura dos estabelecimentos. O Jurídico da entidade está mobilizado, por meio de cautelares e outras ações.
PEC DA REFORMA – Walter dos Santos critica, ainda, a PEC, defendida por cúpulas sindicais, que visa alterar o Artigo 8º da Constituição. “Não fomos consultados e não conheço Sindicato que tenha sido”, diz. O tema será veiculado em Vídeo da Semana, da Agência Sindical.
MAIS – Acesse o site do Sindicato dos Comerciários de Guarulhos
Agência Sindical
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