Antônio Augusto de Queiroz (Toninho) era um jovem jornalista durante a Assembleia Nacional Constituinte. A serviço do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), ele foi ao mesmo tempo personagem e testemunha dos embates que, a 5 de outubro de 1988, trouxeram à luz o texto da Constituição da República Federativa do País.
Toninho falou com exclusividade à Agência Sindical. Trechos principais:
Atuação – Atuei em todo o processo constituinte. Participei das 24 subcomissões; das oito comissões temáticas; da comissão de sistematização; e das votações em plenário.
Centrão – Desde aquela época já havia forças políticas contrárias aos avanços. A principal era o Centrão, onde pontificava Roberto Cardoso Alves. Criou-se até o BEM – Bloco da Economia Moderna – de viés conservador e já prenunciando o receituário neoliberal. Mas o desgaste da ditadura era grande, o que nos permitiu avançar.
22 mil – O processo constituinte foi um movimento cívico, com atuação de todos os setores da sociedade, e no qual teve destaque o movimento sindical. As audiências, as participações nas comissões e outras iniciativas tiveram participação de 22 mil pessoas.
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Agência Sindical
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