Jefferson Caproni, presidente do Sindicato que representa auxiliares e técnicos de enfermagem, SinsaudeSP, afirmou à Folha que cerca de 600 mil trabalhadores em hospitais aguardam a definição. E que “O que os hospitais estão fazendo é um desrespeito com os trabalhadores que foram a linha de frente no combate à Covid-19”.
As correções salariais, segundo o SinsaudeSP, estavam previstas para o início de maio, mas ainda não ocorreram.
Já o SindHosp, sindicato patronal que representa os hospitais de São Paulo, decidiu aguardar o STF e, somente três meses após o julgamento voltar a negociar os reajustes que vinham sendo discutidos. Em nota, o Sindicato negou valer-se do julgamento do STF como pretexto para retardar ainda mais os reajustes e disse que está realizando a negociação coletiva normalmente.
Caso não haja acordo, os hospitais terão que seguir o novo piso se o Supremo julgar pela sua vigência. O piso da enfermagem estabelece que o salário mínimo dos técnicos e auxiliares de enfermagem será de R$ 3.325 e R$ 2.375, respectivamente.
FONTE: Rádio Peão Brasil
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