As 10 Centrais Sindicais organizam-se para realizar uma Conferência forte. Nesta quarta (9), a União Geral dos Trabalhadores fez reunião mista, que definiu pontos para o documento unitário do sindicalismo e também debateu a conjuntura nacional.
Além do presidente Ricardo Patah e outros integrantes da direção da Central, participaram dirigentes dos Estados e assessores. Uma das falas ficou a cargo do professor Clemente Ganz Lúcio, que relatou as atividades pró-Conclat no âmbito das Centrais e antecipou iniciativas junto ao Congresso Nacional e ao Supremo – STF.
Propostas – Nas falas, ainda que online, dirigentes ugetistas fizeram propostas para a Pauta da Classe Trabalhadora, que será finalizada dia 7, durante a terceira Conclat, em São Paulo.
Ex-ministro do Trabalho e atual presidente do Sindicato dos Professores de Educação Física do Estado de SP, Rogério Magri elogiou a forma democrática dos encaminhamentos. Sônia Santana, presidente do Sindicine, que participou pela primeira vez de evento na UGT, viu contemplada a proposta de recriação do Ministério da Cultura.
Elenco – Presidente da UGT estadual em SP, o comerciário Amaury Mortágua apresentou o rol de propostas tiradas em Congresso extra da unidade paulista, da qual participaram 418 dirigentes. Ele conta: “Nos fixamos no eixo Emprego, Direitos, Democracia e Vida, que, a nosso ver, sintetiza as preocupações da classe trabalhadora e norteará o documento final da Conclat”.
Lula – A questão eleitoral surgiu com força nos debates. Ricardo Patah, presidente da UGT, afirma: “Precisamos ampliar as bancadas de trabalhadores nas instâncias do Legislativo”. E quanto à eleição presidencial? Ele diz: “Vejo pouco espaço para uma terceira via. Acredito que a classe trabalhadora apoiará Lula contra o desastre do governo Bolsonaro”.
MAIS – Site da UGT e das entidades filiadas.
Por Agência Sindical
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