Uma pesquisa entre profissionais da vigilância privada mostraria Bolsonaro à frente de Lula. Mas a pergunta é: o que Bolsonaro fez de bom a esse quase 1 milhão de profissionais? Nada.
E os governos petistas? Aí tem o que contar, começando pelo pagamento do Adicional de Periculosidade de 30%, concedido pela Presidente Dilma, em dezembro de 2012, a partir de um projeto de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
“Foram 15 anos de luta, mobilizações e ações no Parlamento e órgãos públicos, sob forte reação do patronato, incluindo a Febraban”, conta José Boaventura Santos, presidente da Confederação Nacional do setor, CNTV.
No Estado de SP, esse Adicional passou a ser pago parcialmente em 1994, por força de greve no setor do transporte de valores, comandada pelo Sindicato da categoria, SindForte.
CONQUISTA – Com a decisão de Dilma, os vigilantes tiveram acréscimo de 30% no Piso. Hoje, no Estado de SP, o Normativo é de R$ 1.845,56. Com o Adicional de 30% vai a R$ 2.399,23.
COLETE – Boaventura está na categoria desde 1981. Dois anos depois já presidia a Associação profissional na Bahia. A Carta Sindical foi concedida pelo Ministério do Trabalho em 1986. Desde aquela época, a categoria reclamava o colete à prova de bala. A conquista veio em 2006, no governo Lula. Esse EPI reduz mortes e muitas vezes atenua a gravidade do ferimento do profissional alvejado.
APOSENTADORIA – A reforma previdenciária de Bolsonaro acabou com a aposentadoria especial do vigilante, após 25 anos de serviço. Boaventura conta: “Foi uma corrida contra o tempo e no apagar das luzes conseguimos manter nossa aposentadoria especial”.
O mercado ocupa hoje cerca de 800 mil vigilantes. Mas o número de formados, que fez curso, reciclagem ou tem Carteira Nacional supera dois milhões, informa Boaventura.
Por Agência Sindical
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